Muito além de uma técnica de comunicação, o storytelling se tornou uma ferramenta estratégica para empresas que querem gerar conexão, confiança e engajamento. Em um cenário onde todos disputam atenção, contar uma boa história pode ser o diferencial entre ser lembrado ou ignorado. Isso vale tanto para conquistar clientes, quanto para atrair investidores.
O storytelling ajuda a traduzir ideias complexas em narrativas acessíveis, tornando a comunicação mais humana e emocional. Ao compartilhar a origem do negócio, os desafios enfrentados, as vitórias conquistadas e o impacto gerado, a marca passa a ser percebida de forma mais autêntica. E isso influencia diretamente na decisão de compra ou investimento.
Empresas que dominam essa prática usam elementos como protagonistas reais, conflitos envolventes, propósito claro e transformação. Ao invés de apresentar apenas números ou especificações técnicas, elas mostram o “porquê” por trás de cada movimento — algo que ressoa mais com o público e cria vínculos mais profundos.
Além do conteúdo em si, o canal onde a história é contada também faz diferença. Um pitch de negócio, um vídeo nas redes sociais, um artigo no blog ou até uma apresentação para investidores podem se beneficiar do storytelling quando bem aplicado. O importante é manter a verdade, gerar empatia e despertar uma emoção real.
Para Marcos Soares, CEO da VIP CEO, toda empresa tem uma boa história para contar — só precisa saber onde encontrá-la. “Não é sobre inventar uma narrativa, é sobre olhar com mais atenção para a trajetória da marca, dos fundadores, dos clientes. A força está na verdade bem contada. Isso gera identificação e faz com que as pessoas queiram fazer parte daquilo”, diz.
Ele também comenta que o storytelling é uma ponte entre visão e ação. “Investidores não se conectam só com projeções financeiras. Eles querem acreditar na missão. E clientes, cada vez mais, escolhem marcas que têm alma. Quando uma história é bem contada, ela move, inspira e, principalmente, gera resultado”, conclui.