Diva capta R$ 2,5 milhões e anuncia novo momento de negócio

A DIVA, integrante do Grupo Ginga, anunciou um aporte de 2,5 milhões de reais e iniciou um novo ciclo operacional. A empresa, que anteriormente conduzia iniciativas de transformação digital e cultural, passa a direcionar atividades para foresight e design de futuros. A mudança inclui aplicação da metodologia FutureKind, criada para estruturar cenários e orientar decisões que conectam estratégia, cultura organizacional e práticas de regeneração ambiental.

Com essa abordagem, a consultoria busca apoiar estruturas corporativas que enfrentam pressões de mercados cada vez mais dinâmicos. A proposta é auxiliar lideranças na leitura de sinais, na identificação de oportunidades e na formulação de caminhos que fortaleçam modelos de negócio diante de mudanças tecnológicas, culturais e regulatórias. O objetivo é ampliar capacidade adaptativa, reduzir respostas reativas e incentivar movimentos que posicionem empresas em trajetórias de longo prazo.

O plano definido para os próximos 12 meses prevê jornadas imersivas com grupos empresariais, ampliação de acordos internacionais e início de uma atuação global, utilizando o Brasil como base. A expectativa é alcançar, em até três anos, 25 por cento da receita total do Grupo Ginga, sustentada por iniciativas estratégicas e demanda de organizações que buscam orientar operações em ambientes complexos.

Segundo Pedro del Priore, CEO da Ginga, a mudança consolida um período de transição iniciado nos últimos anos. O executivo afirma que a proposta une valor econômico, cultura corporativa e critérios ambientais em rotas de desenvolvimento contínuo. Ele destaca que a DIVA pretende contribuir para processos internos que conectem propósito, lucratividade e relevância social. Para ele, tais fatores deixam de ser frentes desconectadas e passam a formar uma única lógica de atuação capaz de orientar sistemas produtivos.

Desde sua criação, em 2017, a consultoria esteve presente em projetos de organizações como Burger King, Grupo SOMA e Even, conduzindo processos de revisão digital e ajustes operacionais. A nova fase amplia o escopo e pretende apoiar empresas na formulação de estratégias voltadas para a construção de futuros possíveis, não apenas no ajuste de rotinas já existentes.

A entrada de Ryan James Kemp como sócio reforça o movimento. O futurista, com presença em eventos TEDx e experiência em sistemas complexos e design regenerativo, passa a integrar a liderança. Kemp afirma que o desafio atual não está apenas na otimização de estruturas, mas na revisão da intenção de sistemas criados ao longo de décadas. Para ele, o trabalho desenvolvido pela consultoria contribui para antecipar mudanças tecnológicas, culturais e comportamentais que influenciam tomadas de decisão e formatos de operação.

A atuação da DIVA se distingue pela interseção entre estratégia, cultura e regeneração ambiental. O conjunto de práticas inclui diagnósticos de coerência cultural, análise de saúde organizacional e estudos de impactos socioambientais. Combinado a isso, a FutureKind utiliza frameworks regenerativos e laboratórios estratégicos destinados a orientar rotas que unam viabilidade econômica, significado cultural e responsabilidade ambiental.

Pedro del Priore afirma que a consultoria pretende construir relações de longo prazo com organizações interessadas em integrar esses elementos em seus modelos de negócio. Segundo ele, marcas que estruturam práticas sustentadas por propósito e visão estratégica tendem a operar com resiliência em ambientes competitivos. A expectativa é que a DIVA contribua para decisões que incentivem transparência, preparo diante de incertezas e geração de valor para diferentes públicos.

A nova configuração marca um passo relevante dentro do Grupo Ginga, que busca diversificar frentes de atuação e atender demandas que surgem com a transformação de mercados e cadeias produtivas. Com o investimento anunciado e a entrada do novo sócio, a consultoria projeta ampliar presença em setores que buscam antecipar tendências, estruturar modelos sustentáveis e criar caminhos para enfrentar desafios econômicos, tecnológicos e ambientais dos próximos anos.

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