A Revolut alcançou um novo valuation de US$ 75 bilhões após realizar uma venda de ações que contou com a participação de grandes nomes do mercado, consolidando a britânica como uma das empresas privadas de tecnologia mais valiosas da Europa.
O negócio foi liderado por Coatue, Greenoaks, Dragoneer e Fidelity, e também recebeu aportes de investidores como NVentures, braço de venture capital da Nvidia, Andreessen Horowitz, Franklin Templeton e fundos assessorados pela T. Rowe Price. A fintech não detalhou o valor captado, mas afirmou que a operação permitiu que funcionários vendessem parte de suas participações.
Em agosto de 2025, a Revolut era avaliada em US$ 48 bilhões e havia levantado US$ 2,89 bilhões em venture capital, segundo dados da PitchBook.
Revolut está expandindo atuação na América Latina
Fundada em 2015, a empresa oferece serviços que vão de contas multimoedas e pagamentos a produtos cripto e seguros. A nova captação ocorre em meio à expansão internacional acelerada da companhia. Além do Reino Unido — onde aguarda autorização para operar como banco —, a Revolut já possui licença bancária na União Europeia e atua em mercados como Austrália, Japão, Nova Zelândia, Singapura, Brasil e Estados Unidos.
A fintech estreou na Índia em outubro, se prepara para iniciar operações na Colômbia em 2026 e já recebeu licença bancária no México. Também planeja entrar na Argentina, expandir para a África começando pela África do Sul e possui uma licença de pagamentos preliminar nos Emirados Árabes Unidos.
O avanço geográfico é acompanhado de forte crescimento financeiro. Em 2024, a receita da Revolut subiu 72%, para US$ 4 bilhões, e a empresa afirma ter alcançado US$ 1 bilhão em receita anualizada em 2025. No mesmo ano, registrou lucro líquido de US$ 1 bilhão (£790 milhões). A divisão de Wealth ganhou força com o lançamento da Revolut X, sua exchange de criptomoedas, que viu a receita saltar 298%, passando de US$ 158 milhões em 2023 para US$ 647 milhões em 2024.
A fintech mira agora 100 milhões de clientes até meados de 2027 e planeja entrar em mais de 30 novos mercados até 2030. Para o CEO e cofundador Nik Storonsky, o novo valuation simboliza o avanço da companhia rumo à construção do que ele chama de “primeiro banco verdadeiramente global”.
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Fonte Oficial: https://startupi.com.br/revolut-vende-acoes-valuation-us-75-bilhoes/