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Brasil compartilha experiências em economia popular e solidária durante Fórum Global na França

O secretário nacional de Economia Solidária, Gilberto Carvalho, destacou que a economia popular e solidária tem crescido progressivamente como política pública no Brasil, com apoio do Estado por meio de ações de fomento e qualificação.

 

O secretário nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, destacou nesta quarta-feira (29) que a economia popular e solidária vem se consolidando como uma política pública no Brasil, impulsionada pelo fortalecimento das ações de fomento e qualificação apoiadas pelo Estado.

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A afirmação foi feita durante o 7º Fórum Global de Economia Social e Solidária, realizado em Bordeaux, na França, que segue até a próxima sexta-feira (31), sob o tema “Dar vida à economia em transição e fazê-la crescer”.

A participação do secretário ocorreu de forma virtual, na plenária “Iniciativas governamentais de promoção da economia social e solidária”, que reuniu autoridades e representantes de instituições e redes da área para debater os desafios, perspectivas e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável das comunidades.

Durante sua fala, o secretário compartilhou as experiências brasileiras no setor, destacando o papel estratégico da economia popular e solidária na agricultura familiar, fortalecida por políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Essas iniciativas têm impulsionado o desenvolvimento da economia solidária na área rural, ao garantir que alimentos sejam comprados diretamente da agricultura familiar e destinados a entidades sociais e escolas”, afirmou.

Gilberto Carvalho ressaltou, contudo, que ainda há desafios significativos para ampliar a economia popular e solidária nas áreas urbanas e no setor industrial.

Outro ponto de destaque foi a aprovação da Lei Paul Singer, sancionada em dezembro de 2024, que reconhece oficialmente a economia solidária como política pública no país. “Essa conquista representa um marco na luta e na organização da economia popular e solidária, mostrando que este é um caminho viável para superar a exclusão e a fome que ainda vitimam o povo brasileiro”, afirmou.

Ao final de sua participação, o secretário comemorou a possibilidade de o Brasil sediar o próximo Fórum Global de Economia Social e Solidária, em 2027. A cidade candidata a receber o evento é Maricá (RJ). “Seria um salto de qualidade na construção da economia solidária no país”, concluiu Carvalho.

O subsecretário da Senaes, Fernando Zamban, participa presencialmente do Fórum e estará presente na sessão plenária de encerramento, na sexta-feira (31).

Realizado a cada dois anos, o Fórum Global de Economia Social e Solidária é um dos mais importantes eventos internacionais da área. O encontro reúne atores do ecossistema da economia social e solidária, promovendo o debate sobre grandes questões sociais e a troca de experiências entre governos locais e redes da sociedade civil comprometidas com o desenvolvimento local inclusivo e sustentável.

Além de Bordeaux, o Fórum já foi sediado em Seul, Montreal, Bilbao, Cidade do México e Dacar.

Fonte: gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br

Imagem: Internet

Fonte Oficial: https://portaldocomercio.org.br/diario-executivo/brasil-compartilha-experiencias-em-economia-popular-e-solidaria-durante-forum-global-na-franca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-compartilha-experiencias-em-economia-popular-e-solidaria-durante-forum-global-na-franca

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