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empregos em risco e novas oportunidades

Durante décadas, empresas disputaram mercado com base em eficiência: quem produzia mais, mais rápido e com menos custo levava vantagem. Essa lógica, no entanto, está ficando para trás. Na nova economia, vence quem conseguir se adaptar antes, responder melhor e entregar experiências sob medida para cada cliente.

Um dos impactos mais sentidos desse novo momento ocorre entre os profissionais em início de carreira. Estudo da Universidade de Stanford aponta que tarefas operacionais e repetitivas, como suporte ao cliente, ações de marketing e programação de código básica, estão entre as mais suscetíveis à automação.

Profissionais entre 22 e 25 anos empregados em funções mais expostas à IA registraram uma queda de até 20% no nível de emprego desde o final de 2022. Em média, essa redução foi de 13% mesmo após o controle de fatores econômicos e empresariais, enquanto profissionais mais experientes nas mesmas áreas mantiveram ou ampliaram o percentual de vagas disponíveis.

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Segundo o estudo, embora a taxa geral de emprego continue crescendo, a expansão estagnou entre os mais jovens: no grupo etário de 22 a 25 anos, o número de postos de trabalho caiu 6% entre outubro de 2022 e julho de 2025 nos setores mais expostos, ao passo que, entre 35 e 49 anos, houve aumento superior a 9%.

Os autores do estudo ressaltaram que o efeito da tecnologia de IA na empregabilidade depende da forma como é utilizada: quando a IA automatiza tarefas e substitui o trabalho humano, as oportunidades diminuem; mas quando atua de forma complementar, impulsionando a produtividade, há expansão do emprego.

A pesquisa também revela que a transformação ocorreu mais na quantidade de vagas do que nos salários, que permaneceram praticamente estáveis no período, o que sugere que as empresas têm respondido ao avanço tecnológico ajustando o volume de contratações antes de alterar a remuneração.

Fabiano Carvalho, especialista em Transformação Digital e CEO da Ikhon, explica que a experiência prática, o conhecimento tácito e a capacidade de lidar com situações de uma forma que só a experiência proporciona tornam os profissionais seniores menos substituíveis. Já os jovens, por dependerem mais do conhecimento teórico, acabam competindo diretamente com ferramentas de IA.

O relatório indica que o emprego cresce em áreas em que a IA atua como ferramenta de apoio, e não de substituição direta de um profissional.

O especialista Fabiano Carvalho cita alguns exemplos. “A área da saúde, com funções como assistentes de enfermagem e cuidadores, vem registrando aumento no número de jovens empregados, já que a IA ajuda no cruzamento de informações médicas, mas não substitui o cuidado humano. Outro caso são os supervisores de produção e operações. A tecnologia apoia o planejamento e a otimização de processos, mas ainda requer profissionais para interpretação, tomada de decisão e gestão de equipes”, detalha Fabiano.

Fonte: IT Comunicação Integrada



Fonte Oficial: https://www.contabeis.com.br/noticias/73406/ia-afeta-mais-jovens-empregos-em-risco-e-novas-oportunidades/

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