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Festival Curicaca em Ceilândia discute inovação e integração de saberes

O Festival Curicaca em Ceilândia promoveu, nos dias 29 e 30 de setembro, conexões entre práticas e debates sobre inovação com foco na aplicação local. Sob o tema “O conhecimento como motor de transformação social”, a programação incluiu oficina de criação de sites, painéis sobre inovação e um hackathon com premiação de R$ 1.000,00 Centro Universitário IESB- Campus Ceilândia. O encontro reuniu docentes, especialistas, estudantes e moradores para transformar conhecimento em soluções de impacto territorial.

A abertura contou com a oficina “Como criar um site com ferramentas Low Cost”, ministrada por Gilson Leal (IDP), que apresentou caminhos práticos para a inserção de profissionais no mercado digital. A atividade explorou ferramentas de inteligência artificial, discutindo funções, vantagens e limitações desses recursos. Em seguida, os participantes construíram coletivamente um mapa mental de marketing sobre o próprio festival e aprenderam, passo a passo, a criar um site ou portfólio profissional em plataformas acessíveis, com estratégias para fortalecer a presença digital.

No segundo dia, o painel “Inovando na Prática” reuniu Eduardo Faria, presidente da Associação Comercial de Ceilândia, Vivian da Silva, pesquisadora em Estratégia de Saúde Digital e Ciberinteligência, e Matheus Sarmento, multiartista de Ceilândia. O debate abordou inovação a partir das trajetórias pessoais dos convidados, articulando cultura, empreendedorismo e tecnologia, além de discutir como soluções podem nascer de necessidades locais.

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Segundo Matheus, a transmissão da cultura no Brasil ainda enfrenta barreiras sociais. Ele ressaltou a importância da comunicação e da visibilidade digital: “Tudo hoje em dia é comunicação. Se você não está na internet, se você não está num pôster, se você não está em algum lugar, você não é visto. E isso é uma forma de inovar. O que antes aparecia nos jornais ou na TV, que era caríssimo, hoje qualquer pessoa pode gravar com o celular.”

Na disputa do hackathon, o grupo vencedor apresentou o Eletrolixo, projeto que propõe processos químicos para converter parte dos resíduos sólidos de Ceilândia em energia elétrica. A equipe destacou a viabilidade técnica, a aplicabilidade local e os benefícios ambientais, além dos potenciais ganhos para a gestão de resíduos na região.

Encerrando a programação, o painel “A integração de saberes para pesquisa e diagnósticos” explorou como diferentes áreas do conhecimento podem colaborar em processos de pesquisa. Carlos Gonçalves, da Engenharia de Reabilitação da Rede SARAH, e Aretah Araújo, gestora do Serviço de Atenção Primária à Saúde, defenderam abordagens interdisciplinares que combinem métodos técnicos e experiências locais para gerar soluções mais efetivas.

O Festival Curicaca em Ceilândia funcionou como um verdadeiro laboratório de práticas e diálogos para a região. As oficinas ofereceram ferramentas úteis (como portfólios, sites e uso de IA), os painéis aprofundaram a relação entre inovação e contexto social, e o hackathon apresentou projetos com potencial de impacto real no território.

Foto: Lainha Loiola

Fonte Oficial: https://www.abdi.com.br/festival-curicaca-em-ceilandia-discute-inovacao-e-integracao-de-saberes/

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