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Liderança, humanidade, aprendizado e impacto real na transformação dos negócios estão no centro da revolução em IA

*Por Marcelle Paiva

Uma pergunta recorrente hoje é: “Como construir uma estratégia de IA com impacto nos negócios, além de ferramentas — e ainda, muitas vezes, sem ter uma formação técnica tradicional?” Sempre me reconheço nesses questionamentos e ele também é parte da minha trajetória. Foi assim, somando diferentes olhares, desde marketing, operações, estratégia e agora com IA, superando barreiras aparentemente intransponíveis, que aprendi: o verdadeiro diferencial da transformação digital vai muito além das linhas de código — está nas pessoas e em qual é o real problema a ser solucionado.

Vivemos um momento único. A inteligência artificial passou a ser protagonista no desenvolvimento econômico e social. Projeções recentes da McKinsey e PwC mostram que a IA pode adicionar até US$ 15 trilhões ao PIB mundial na próxima década, impulsionando produtividade e inovação em todos os setores. Na Oracle, vemos diariamente essa tendência se confirmar na América Latina: são empresas de todos os portes, tendo um olhar mais estratégico sobre IA, trabalhando seus dados, reinventando suas operações, criando novos modelos de negócios, trabalhando na hipersegmentação dos seus clientes, diminuindo fraudes, acelerando diagnósticos na área da saúde e também ressignificando a relação entre tecnologia e negócios.

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Mas, por trás dos dados e de toda esta capacidade computacional disponível, existe um desafio fundamental: garantir que essa revolução seja, acima de tudo, humana. Minha trajetória como líder sempre me ensinou que conectar diferentes talentos, vivências e formações é essencial para o sucesso de qualquer projeto disruptivo. Equipes diversas, que acolhem pensamentos não convencionais, são mais ágeis para resolver problemas, antecipar tendências e criar valor sustentável.

Nos últimos meses, trabalhei diretamente com startups, grandes empresas, fundos de investimento e universidades por meio do nosso modelo AI Flywheel. O ciclo começa com investimento inteligente em talentos, que são capacitados para unir visão estratégica a domínio técnico; passa pela inovação aberta, integrando múltiplos agentes e perspectivas; ganha velocidade a partir da cultura das startups — ágeis para testar, errar e escalar ideias; e chega à transformação real quando soluções em IA deixam o protótipo para impactar milhões de usuários com dados contextualizados.

Essa jornada só é possível quando acreditamos que tecnologia não substitui o humano — ela amplia seus horizontes, resolve problemas de negócios e/ou da humanidade, como na área da saúde, por exemplo, e atende à expectativa dos clientes/usuários que exigem uma forma de atendimento e/ou entrega do produto e serviço de várias formas. Por isso, além de investir em infraestruturas robustas, múltiplos agentes e segurança, dedicamos tempo para definir os problemas a serem resolvidos, desde automação de processos/workflows, refletir sobre questões éticas, governança, privacidade e, principalmente, a necessidade de manter a empatia humana no centro das decisões.

Costumo dizer que inovação — e agora com todos os ciclos da IA disponíveis — exige tanto disciplina para o aprendizado contínuo quanto pausas conscientes para o olhar interno: praticar esportes, estar

com a família, cultivar saúde mental. É assim que surgem as melhores soluções — quando tecnologia, estratégia e humanidade caminham juntas.

O futuro da IA não será apenas dos especialistas em algoritmos, mas de quem é capaz de aprender, dialogar e inovar em colaboração. Que cada vez mais pessoas encontrem, no seu próprio percurso, oportunidades para criar, transformar e liderar — com coragem, curiosidade e senso de propósito.

*Marcelle Paiva é Vice-Presidente do Data & AI Hub da Oracle para a América Latina.


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Fonte Oficial: https://startupi.com.br/lideranca-impacto-transformacao-negocios-ia/

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