No segundo trimestre de 2025, o Comércio paulista enfrentou um cenário econômico marcado por contradições. De um lado, empresários comemoraram o desempenho positivo nas vendas em datas comemorativas; de outro, consumidores retraíram gastos, pressionados por juros elevados, aumento do endividamento e instabilidade econômica.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) produziu um resumo das perspectivas econômicas do empresário e do consumidor para apoiar a gestão dos negócios. Dentre os principais cenários, destacam-se:
- empresário mais confiante, mas com rentabilidade em baixa: após meses em queda, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) cresceu 3,5% em comparação com abril, incentivado pelas boas vendas no Dia das Mães e no Dia dos Namorados. Mas a rentabilidade dos negócios segue comprometida por fatores macroeconômicos, especialmente os juros altos;
- margens pressionadas e expectativas em queda: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) retraiu 32% em junho. Já o Índice de Expectativa do Empresariado (IEEC) também sofreu queda de 10% no ano, sinalizando que o otimismo ainda é sustentado mais por esforço de gestão do que por fundamentos econômicos. Com o endividamento público em alta e constantes aumentos de impostos, o ambiente para o setor produtivo continua adverso;
- consumo em retração: na outra ponta, os consumidores demonstram mais pessimismo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 11% no último ano, refletindo os efeitos diretos dos juros elevados sobre o crédito pessoal, da alta inadimplência e da inflação persistente.
Quer saber o que varejista pode fazer diante de um ambiente tão complexo? Clique aqui e acesse a publicação com as orientações dos especialistas do Conselho Superior de Economia, Sociologia e Política da FecomercioSP para uma gestão mais eficiente e certeira.
Inscreva-se para receber a newsletter e conteúdos relacionados
Fonte Oficial: https://www.fecomercio.com.br/noticia/empresario-respira-mas-consumidor-recua-comercio-paulista-vive-trimestre-de-contrastes