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Quais são os erros mais comuns na formação de preço de produtos artesanais

Definir o preço certo de produtos artesanais é um dos grandes desafios para quem trabalha nesse segmento. Muitos empreendedores acabam cometendo erros que comprometem a lucratividade e dificultam o crescimento do negócio. Entender os principais equívocos ajuda a precificar de forma justa e estratégica.

Um erro comum é calcular o preço apenas com base no custo das matérias-primas, sem considerar tempo de produção, despesas operacionais e impostos. Produtos artesanais exigem dedicação e habilidades específicas, e esses fatores precisam ser incorporados no valor final. Ignorar esses elementos pode gerar produtos vendidos abaixo do valor real, prejudicando o lucro e a sustentabilidade do negócio.

Outro erro frequente é se basear exclusivamente na concorrência. Embora seja importante analisar o mercado, copiar preços sem avaliar custos e diferenciais do próprio produto pode levar a margens insuficientes ou à percepção errada do valor pelo cliente.

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Para Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, a formação de preço deve ser estratégica e personalizada. “Empreendedores artesanais precisam entender que o preço é muito mais que um número. Ele comunica valor, diferenciação e sustentabilidade do negócio. Erros nessa etapa comprometem não apenas a margem, mas também a percepção do cliente sobre o produto”, destacou.

Além disso, muitos artesãos esquecem de considerar o custo do marketing, embalagens, transporte e canais de venda, elementos que impactam diretamente na lucratividade. A falta de planejamento e de revisão periódica do preço pode gerar prejuízos invisíveis, que só aparecem quando as contas são fechadas.

Por fim, não ajustar o preço conforme o crescimento ou mudanças no mercado também é um erro comum. Custos aumentam, demanda varia e o preço precisa refletir essas alterações. Empreendedores que monitoram continuamente seus números conseguem tomar decisões mais assertivas e manter o negócio saudável.

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