Com o avanço do comércio digital, muitos imaginam que a venda de porta em porta ficou no passado. Mas, na prática, esse modelo ainda se mostra eficaz em diversos segmentos e regiões, especialmente quando bem planejado e adaptado ao perfil do público.
Esse tipo de abordagem direta funciona muito bem em comunidades menores, bairros com forte senso de vizinhança e regiões onde o acesso digital ainda é limitado. A presença física do vendedor gera proximidade, confiança e, muitas vezes, acelera a decisão de compra.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, destaca que “a venda de porta em porta não perdeu força — ela apenas mudou de formato. Hoje, o profissional que atua com esse modelo precisa ser mais consultivo, entender as dores do cliente e oferecer soluções personalizadas, com empatia e conhecimento.”
Produtos de consumo recorrente, como cosméticos, alimentos, utensílios domésticos e serviços como TV por assinatura, planos de internet e seguros, ainda encontram boa aceitação nesse formato. Além disso, o modelo tem sido usado com sucesso por microempreendedores e representantes comerciais que buscam vendas locais com baixo custo de operação.
Para que a venda de porta em porta seja poderosa, alguns cuidados são fundamentais:
- Treinamento da equipe: o vendedor deve ser bem preparado, saber ouvir, argumentar e criar uma conexão real com o cliente.
- Planejamento de rota: escolher áreas estratégicas, com maior concentração do público-alvo, otimiza tempo e recursos.
- Apresentação profissional: uniformes, crachás e materiais de apoio reforçam a credibilidade da abordagem.
- Pós-venda ativo: manter contato após a venda fideliza o cliente e aumenta as chances de indicação boca a boca.
Em um mundo cada vez mais digital, o contato humano ainda tem grande valor. A venda de porta em porta continua viva — e, em muitos casos, mais relevante do que se imagina.