Abrir uma empresa com um amigo pode parecer uma combinação perfeita: confiança, afinidade e habilidades que se complementam. No entanto, essa união também traz desafios que exigem cuidado para não comprometer nem o relacionamento pessoal nem o sucesso do negócio. O equilíbrio entre transparência, organização e respeito mútuo é fundamental desde o início.
Antes de formalizar a sociedade, é importante que os futuros sócios conversem abertamente sobre expectativas, responsabilidades e divisão de tarefas. Definir claramente quem responde por cada área evita mal-entendidos e conflitos no futuro. Além disso, o contrato social precisa ser elaborado com atenção, incluindo regras para participação, tomada de decisões e eventual saída de um dos sócios. Esse documento funciona como um guia jurídico essencial para o funcionamento da empresa.
Manter uma comunicação constante é outra peça chave para preservar tanto a parceria comercial quanto a amizade. É preciso reservar momentos para discutir o negócio de forma profissional, evitando que problemas empresariais se transformem em desentendimentos pessoais. Separar o ambiente de trabalho do convívio social ajuda a proteger a amizade.
Também é fundamental que os sócios estejam alinhados quanto ao comprometimento financeiro e ao esforço dedicado ao negócio. Desequilíbrios nesse sentido podem gerar ressentimentos que afetem a convivência e o desempenho da empresa.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, ressalta que “abrir uma empresa com um amigo só funciona quando há diálogo aberto e clareza nas expectativas. Sem isso, o risco é perder tanto o negócio quanto a amizade.”