Com o custo anual de um diretor financeiro ultrapassando R$ 700 mil e a taxa básica de juros estabilizada em 15%, a Otto surge como uma das empresas que tentam responder ao desafio das médias companhias: manter uma gestão financeira de alto nível sem pressionar o caixa. A necessidade de eficiência acelerou a adoção de tecnologia no setor — 7 em cada 10 áreas financeiras já utilizam IA em algum estágio, enquanto mais da metade das PMEs testa modelos de automação e previsão de caixa. O movimento acompanha o ritmo de abertura de negócios, com 1,5 milhão de novas PMEs criadas apenas no primeiro semestre de 2025.
Nesse cenário, a Otto aposta no MyCFO, modelo de diretoria financeira por assinatura que combina finanças corporativas, tecnologia e psicologia econômica, com interação via WhatsApp e agentes de IA capazes de compreender histórico, contexto e discussões internas das empresas para gerar planos de ação em tempo real.
“O objetivo não é automatizar o trabalho, é torná-lo mais inteligente. O sistema entende o negócio, identifica gargalos e sugere ações para melhorar caixa, margem e valuation. Em alguns casos, o plano de ação elevou o valor da empresa em até R$ 12 milhões”, afirma Cassiano Tonon, CEO da Otto. Segundo ele, o diferencial está na união entre finanças comportamentais e inteligência de dados, reduzindo vieses que prejudicam decisões.
Com Otto, empresas liberaram mais de R$ 2 milhões em caica
O método se baseia em três eixos — performance, maturidade e psicofinanças — e oferece um diagnóstico que vai além dos números. Empresas que utilizaram o modelo por ciclos de até 90 dias elevaram suas notas operacionais e liberaram mais de R$ 2 milhões em caixa, com impacto direto no lucro. O sistema também introduz o conceito de CFO-sombra, que mantém a equipe interna e adiciona uma camada analítica externa para decisões estratégicas.
Com investimento da Equity Group, a Otto acelera o desenvolvimento da plataforma e planeja escalar de 15 para 1.500 empresas atendidas, consolidando um novo padrão de gestão no mercado médio.
Para João Kepler, CEO da Equity Group, a Otto traduz a convergência entre educação financeira corporativa e tecnologia. “O empresário médio brasileiro precisa de estrutura de grande empresa, mas com custo e agilidade compatíveis com sua realidade. A combinação de dados, psicologia e IA cria um CFO acessível, capaz de orientar decisões em tempo real. Isso muda o jogo porque o financeiro passa a ser o cérebro do crescimento”, afirma.
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Fonte Oficial: https://startupi.com.br/otto-cfo-por-assinatura-com-ia-expansao/