DigAÍ recebe aporte de R$ 10 milhões

A DigAÍ, empresa brasileira que conecta pessoas e empresas por meio de inteligência artificial, recebeu um aporte de R$ 10 milhões. Com o novo valor, a empresa focará no desenvolvimento de novos modelos de inteligência conversacional voltados a recrutamento, busca de talentos, triagem, entrevistas e insights inteligentes para promover e antecipar talentos.

Liderado pela Alerce, o aporte contou com participação dos grupos GVAngels, Harvard Angels e investidores-anjo como Guilherme Bonifácio (cofundador do iFood), Mônica Hauck (CEO da Sólides) e Guilherme Rodrigues (CEO da Deco.cx).

O movimento simboliza um novo ciclo estratégico para a companhia, que planeja a sua atuação no mercado de IA. O objetivo é transicionar de uma HRTech para uma plataforma de inteligência humana aplicada a decisões organizacionais.

“Esse aporte vem para consolidar um novo momento da DigAÍ: o de maturidade, profundidade tecnológica e posicionamento como experts em IA. Nosso foco é continuar resolvendo dores reais de recrutamento e relacionamento entre pessoas e empresas, mas agora com uma visão ainda mais ampla: a de construir uma camada de inteligência que entende, prevê e potencializa o potencial humano em escala”, explica Christian Pedrosa, fundador e CEO da DigAÍ.

DigAí é fundada por engenheiros e especialistas em IA

Fundada em 2023, a DigAÍ busca inovação nos processos de recrutamento e seleção com sua plataforma de entrevistas automatizadas via WhatsApp, que realiza triagens de candidatos em larga escala, analisando texto e áudio com IA para gerar insights, rankings e feedbacks instantâneos aos recrutadores e concorrentes.

Christian é engenheiro de formação, foi executivo de cibersegurança no Nubank, Meta e Deloitte, e atua com inteligência artificial há mais de 10 anos. Dois de seus co-founders, José Melendes (CTO) e Carlos Alves (COO) também são ex-engenheiros de software do Nubank e têm passagens pelo time de IA e plataforma do Itaú, além de possuírem mestrados em data science pela USP. O terceiro, Guilherme Layolle, é ex-executivo de vendas da Ambev e ocupa o cargo de CRO.

“Queremos que a tecnologia que desenvolvemos hoje se torne imprescindível nas decisões sobre pessoas dentro e fora do RH. Acreditamos que a IA deve ser uma aliada que interpreta o comportamento humano e apoia líderes e empresas a decidirem com mais ciência e menos achismo”, finaliza Pedrosa.

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