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Com laboratório de alta precisão no DF, ABDI incentiva difusão de tecnologias Agro 4.0

A inauguração ontem (25/11) do primeiro Laboratório Agro 4.0 do Centro-Oeste, construído com investimento de R$ 3,5 milhões da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), marca uma mudança concreta na formação dos alunos do Instituto Federal de Brasília (IFB). Mais que ampliar a infraestrutura do Campus Planaltina, o novo espaço ajudará a posicionar os estudantes de agronomia no centro da modernização tecnológica 4.0 que a ABDI fomenta e difunde no agronegócio brasileiro.

O laboratório é composto por seis salas e integra parte da estrutura do Centro de Formação Tecnológica (CFT) do IFB com equipamentos de alta precisão para análise de solos, geoprocessamento, georreferenciamento, fitopatologia e prototipagem, além de máquinas e implementos digitais já utilizados nas fazendas mais avançadas do país.

A entrega foi concebida com foco direto no estudante, que passa a ter acesso, ainda na graduação, às tecnologias aplicadas no campo real. E, por extensão, aos produtores rurais da região, que também poderão ter acesso às tecnologias do novo laboratório. Neste momento, dez deles, de diferentes cadeias, terão seus solos analisados e receberão um diagnóstico em breve. A capacidade de análise de solo pelo laboratório é de mil análises por ano.

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“Nosso objetivo é que esses jovens tenham acesso à tecnologia real e cheguem ao campo prontos para atuar. Eles vão trabalhar nas fazendas da região e essa qualificação é decisiva para o produtor e para o desenvolvimento local”, afirmou Isabela Gaya, gerente de Difusão de Tecnologias da ABDI, durante visita, hoje, ao laboratório.

“Queremos mostrar, na prática, como a tecnologia funciona para todos, para o produtor, para a instituição e para o aluno. Quando formamos bem esses jovens, movimentamos toda a região, mostrando de que forma essa tecnologia pode apoiá-los”, reforçou Isabela, ao participar do VII AgriCerrados 2025, evento que segue até esta quinta (27) com palestras, oficinas, minicursos e atividades abertas ao público.

Para quem vai se formar e está cada vez mais perto de encarar o mercado de trabalho, a novidade chegou a tempo de transformar a experiência acadêmica. Mikael Laurindo, estudante do 9º semestre e integrante da primeira turma de Agronomia do IFB, destaca a diferença.

“Terei pouco tempo para usar tudo, mas estou me dedicando para aprender cada equipamento nesses poucos meses que faltam até eu me formar. A tecnologia que chegou é diferenciada, com máquinas que nenhuma outra instituição da região possui. Isso eleva o meu conhecimento nessa reta final e certamente vai beneficiar as turmas que vêm depois da minha”, afirmou.

Assim como ele, diversos alunos do IFB conheceram a estrutura do laboratório e outras atividades ao longo da programação do VII AgriCerrados 2025.

Ensino e prática integrados

Os investimentos da ABDI também fortalecem a conexão entre teoria e prática. A máquina de análise de solo, por exemplo, permitirá aos estudantes gerarem mapas de fertilidade, uma ferramenta essencial para decisões de manejo.

No núcleo de Geoprocessamento e Georreferenciamento, eles produzirão mapas que alimentam os computadores de bordo das máquinas digitais. Já o Laboratório de Fitopatologia utilizará tecnologias avançadas, algumas com suporte de inteligência artificial, para identificar pragas e orientar ações preventivas. Para o IFB, a parceria foi decisiva. “Esse laboratório era um sonho, e com o apoio da ABDI conseguimos os equipamentos que faltavam. Agora, temos condições de formar profissionais que antes precisavam ser buscados fora do DF”, afirmou o diretor-geral do Campus Planaltina, Nilton Cometti.

Foto: Helio Montferre/ABDI

Fonte Oficial: https://www.abdi.com.br/com-laboratorio-de-alta-precisao-no-df-abdi-incentiva-difusao-de-tecnologias-agro-4-0/

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