Estar em dia com o pagamento dos tributos é um dever fiscal que toda empresa deve cumprir para operar no país. A reestruturação desse sistema fiscal no ano de 2026 será uma das maiores da década e promete simplificar, unificar e tornar mais transparente a cobrança dos impostos através do IVA dual (das duas incidências de CBS e IBS). Organizar-se para evitar o risco de paralisia operacional é fundamental para que os processos de adaptação possam ser suficientes para barrar gargalos, inconsistências fiscais, perda de competitividade e até impedimentos de faturamento.
Primeiro, compreender o escopo e o impacto da nova legislação é fundamental. O novo modelo busca ajustar códigos fiscais em sistemas desde a origem da operação, que terá novas regras de crédito, alíquotas padronizadas e critérios uniformes de incidência. Além disso, a revisão das atualizações de sistemas de gestão, principalmente ERPs e plataformas fiscais, requisitará um registro correto de novas incidências, alíquotas, exceções legais e regras de creditamento. Para isso, ajustes tecnológicos como testes, homologações e ajustes contínuos serão necessários, além da integração das áreas tributárias, contábil, TI e operações.
A Reforma Tributária de 2026 também demanda que empresas tenham controle absoluto sobre seus dados e processos para investir em uma governança com políticas claras de compliance, auditorias internas e monitoramento contínuo dos fluxos fiscais, evitando riscos de autuações ou retrabalhos caros. Inclusive, a reavaliação de contratos comerciais, a partir do IVA, garante a conformidade plena, para que empresas revisem cláusulas contratuais, discutam impactos de alíquotas, repassem custos com transparência e renegociem condições a fim de evitar conflitos ou perda de margem.
Como a consultoria financeira pode ajudar nesse processo?
A consultoria financeira pode fazer a ponte para auxiliar no processo de capacitação da equipe com profissionais atualizados, que compreendem a lógica do IVA dual e suas implicações práticas. Um bom consultor será capaz de planejar, em parceria com a gestão, treinamentos, workshops com especialistas e trilhas de capacitação interna desde já para garantir alinhamentos e uma boa segurança.
Dessa maneira, a Reforma Tributária deve ser encarada como um projeto estratégico de planejamento antecipado para testar cenários, reorganizar processos, treinar pessoas, ajustar sistemas e garantir conformidade. A partir das transformações profundas de 2026, informação, planejamento e tecnologia serão as bases para a continuidade e o crescimento sustentável.
Fonte Oficial: https://www.contabeis.com.br/artigos/74003/reforma-tributaria-2026-guia-para-adaptacao-empresarial/