Marketing que gera resultado: como criar campanhas que realmente conectam com o cliente 

Em meio a uma enxurrada de anúncios e promessas, diferenciar-se no marketing digital exige mais do que descontos agressivos ou orçamentos altos: é preciso tocar o cliente de fato. O que separa campanhas que fazem ruído daquelas que geram valor é justamente a conexão entre estratégia clara, métrica certa e um olhar genuíno para quem está do outro lado da tela. E, como estamos na corrida para a Black Friday, vou mostrar um caminho prático para lojistas entregarem campanhas que convertem, ampliam o ticket médio e constroem relacionamentos sustentáveis. 

Planejamento e objetivos claros 

Antes de montar criativos, definir audiências ou apertar “publicar”, algumas decisões estratégicas precisam estar bem assentadas. É tentador dizer “quero vender mais”, mas esse é um norte genérico demais. Campanhas consistentes nascem de metas que tenham momento, público e magnitude definidos. Metas simples, poucas e bem definidas, facilitam o acompanhamento, o ajuste em tempo real e o aprendizado entre ciclos. 

Todo mundo é um potencial cliente e, em calendários do comércio como a Black Friday, o investimento em marca e comunicação se mostra um diferencial competitivo. A Pesquisa de Intenção de Compras para a Black Friday 2025 da LWSA, revelou que 70% dos consumidores planejam suas compras e 60% pretendem gastar acima de R$500,00, o que demonstra um público atento, seletivo e propenso a interagir com marcas bem posicionadas. Por isso, é fundamental dividir a estratégia em fases: descoberta, consideração e decisão. Escolher canais eficazes exige conhecer a jornada de compra do público-alvo.  

As plataformas de e-commerce como a Tray são grandes aliadas nessa estratégia para o lojista, pois oferecem ferramentas de marketing que ativam anúncios, recuperação de carrinho e notificações integradas. As equipes de marketing e vendas devem atuar como um só time. Metas de marketing não sobrevivem se não estiverem conectadas às metas de receita, logística e atendimento. Antes de lançar uma campanha, é essencial que todos na cadeia operacional estejam alinhados sobre o volume e o perfil da demanda esperada. 

Resultados reais e mensuráveis 

Conexão sem métrica é retórica, e métrica sem propósito é vaidade. A taxa de conversão é o pulso mais direto da sua campanha. Se você gerar tráfego, mas poucas pessoas compram, algo está falhando no funil. Analise cada ponto de atrito: página lenta, checkout complexo, falta de clareza no preço ou frete elevado. Mais importante do que conquistar muitos clientes é aumentar o valor médio de cada venda. Estratégias de up sell, cross sell e sugestões de produtos ajudam a empurrar o ticket para cima. Um cliente que gastaria R$120, com uma recomendação bem feita, pode chegar a R$150. Isso eleva seu retorno por campanha. 

Fidelização importa porque custa menos manter um cliente do que atrair um novo. Use e-mail, SMS, notificações da loja para manter o diálogo pós-compra. Se você consegue converter 20% dos novos clientes em compradores recorrentes dentro de 90 dias, os resultados de longo prazo mudam o jogo. Mais do que cliques, o foco deve ser retorno. Qual foi o custo para conquistar aquele cliente? Quanto ele vale ao longo da jornada? Compare sempre o custo de aquisição com o valor de vida do cliente para validar ou descartar canais. 

Humanização e conexão com o cliente 

Campanhas que funcionam escapam do discurso frio de promoção e falam com quem o cliente é, não apenas com o que ele pode comprar. Use dados, pesquisas, reviews e atendimentos para mapear dores reais. Quanto mais você abordar o que o cliente vive, mais ele se sentirá ouvido. Um anúncio com uma micro-história, como “Maria comprou tal produto e resolveu tal problema”, gera identificação. Investir em conteúdo narrado transforma seu anúncio em relação, não apenas em venda. Personalização e segmentação são essenciais. Campanhas universais funcionam com menos eficiência. Segmente por perfil, histórico de compra, tempo de cliente e ofereça mensagens adaptadas. Personalização não precisa ser complexa. Um e-mail com o nome do cliente e sugestão de produto visto recentemente já aprofunda a conexão. 

Para o lojista que quer fazer marketing não como um custo, mas como motor de crescimento, a rota começa na clareza de metas, passa pela métrica focada, se sustenta na personalização e floresce no relacionamento humano. Os dados da Pesquisa de Intenção de Compras da Black Friday 2025 da LWSA também mostram que o consumidor está mais preparado, omnichannel e exigente. Eles valorizam ofertas que realmente entregam vantagem, com frete grátis sendo decisivo para 53% dos entrevistados e avaliações de clientes influenciando a decisão de compra para 70% deles. Isso não acontece por acaso. Quem une estratégia, medida e empatia consegue extrair resultados reais e duradouros. 

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