Twiggy aporta R$ 3,5 milhões em rodada pré-seed

A Twiggy, startup de tecnologia voltada ao varejo de moda, acaba de levantar R$ 3,5 milhões em uma rodada Pré-Seed que marca uma nova fase de expansão no Brasil e no exterior. O investimento foi liderado por FUNSES, Bossa Invest e WOW Aceleradora, com participação da ACE Ventures, que aportou R$ 800 mil e já havia conduzido o investimento-anjo anterior na companhia.

Com o novo capital, a Twiggy pretende ampliar sua equipe comercial no Brasil e iniciar operações nos Estados Unidos, onde já atende quatro marcas. A empresa soma atualmente 44 clientes ativos, entre eles Michael Kors e Shoulder, e registrou um crescimento de 10 vezes no faturamento entre 2024 e 2025.

Twiggy usa IA para aprimorar experiência do consumidor

Fundada em 2021 por Ian Oliveira (CEO) e Ariadne Alcântara (CTO), a Twiggy nasceu como uma plataforma B2C que permitia buscar roupas por meio de fotos. O modelo evoluiu para o B2B, com o desenvolvimento da tecnologia Style ID, que utiliza inteligência artificial para identificar o estilo do consumidor com base em seu comportamento de navegação e histórico de compras — aprimorando as ferramentas de recomendação e busca das marcas.

“O nome Twiggy é inspirado na modelo britânica que revolucionou a moda nos anos 1960. Queríamos provocar o setor, que ainda adota tecnologia de forma tímida. Hoje, conseguimos entregar para as marcas uma camada real de personalização e eficiência comercial com IA”, explica Ian Oliveira, CEO da startup.

A Twiggy se posiciona como uma das representantes da nova geração de retail techs AI-first, que combinam inteligência artificial com resultados comerciais mensuráveis desde o início da operação. A ACE Ventures, uma das investidoras da rodada, tem apoiado a empresa na estruturação de governança, contratações estratégicas e acesso a rede de clientes e fundadores.

Segundo Pedro Carneiro, diretor de investimentos da ACE Ventures, “a Twiggy combina o uso sofisticado de IA com um modelo de negócio validado, já em operação com grandes marcas. É um exemplo de como a inteligência artificial está deixando de ser promessa e se tornando parte essencial da infraestrutura do varejo moderno”.

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