A situação socioambiental de propriedades rurais da cadeia de fornecimento dos pecuaristas tem sido monitorada pela Cowbot, uma ferramenta da JBS para consultas gratuitas, via WhatsApp.
Já foram mais de 30 mil análises realizadas no período. Com média de 92 consultas por dia útil, a solução tem ajudado na gestão socioambiental da cadeia de fornecimento, fortalecendo a rastreabilidade e a sustentabilidade na pecuária brasileira.
Levantamento da JBS aponta que três em cada quatro usuários retornam para consultas e que, atualmente, a ferramenta está sendo usada em 20 estados, com destaque para Pará, Mato Grosso, Goiás e Rondônia.
“O Cowbot democratiza o acesso a informações socioambientais, permitindo decisões mais seguras e conscientes, além de reduzir significativamente o risco de aquisição de animais de áreas irregulares”, comenta o líder de Pecuária Sustentável da JBS, Fábio Dias.
O Cowbot funciona como um chat no WhatsApp, que interage com interessados e oferece as informações. Ele permite que pecuaristas verifiquem a conformidade socioambiental de propriedades rurais antes de negociações, utilizando dados de geolocalização ou o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A ferramenta analisa critérios como ausência de desmatamento, embargos ambientais, sobreposição com terras indígenas, quilombolas ou unidades de conservação.
O executivo explica que o objetivo da companhia é promover a rastreabilidade da cadeia de commodities em todo o território nacional, assim como faz a Plataforma Pecuária Transparente (PPT). Além da pecuária, a ferramenta também pode ser utilizada para verificar a conformidade de propriedades de todo tipo de atividade agrícola, como as envolvidas na compra de grãos e outras commodities.
A PPT é uma iniciativa da JBS, protegida com tecnologia blockchain, onde os produtores podem registrar transações entre fornecedores de gado. Acessível online mediante cadastro, a plataforma incorpora ferramentas como busca de CAR por CPF ou CNPJ. A partir da plataforma os produtores podem organizar os dados de sua própria cadeia de fornecimento e emitir declarações de origem do gado que comercializam.