De Lisboa*
Lisboa busca se consolidar, cada vez mais, como um destino-chave para brasileiros na Europa. Além da facilidade do idioma, a capital portuguesa mira na proximidade cultural como um atrativo para visitantes oriundos do Brasil. Conforme dados da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), o Brasil representa o terceiro maior mercado no número de pernoites na cidade, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Reino Unido. Entre janeiro e julho de 2025, registaram-se 735 mil pernoites de brasileiros na região de Lisboa, que compreende 18 municípios, como Sintra, Cascais, Almada, Setubal e Mafra. Em 2024, segundo a Pesquisa de Impacto Econômico (EIR), realizada pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), o turismo representou 20% da economia portuguesa.
Para os gaúchos, a capital portuguesa representa uma porta de entrada para diversas rotas, já que Lisboa é o único destino europeu com voo direto a partir de Porto Alegre, que também oferta voos internacionais para Buenos Aires, Lima, Santiago e Cidade do Panamá. Atualmente, três voos semanais de ida e três de volta conectam a capital gaúcha à capital portuguesa, o que pode ser um ativo facilitador na hora de escolher um destino para as férias.
Com cerca de 500 mil habitantes na capital e aproximadamente 3 milhões no entorno, a região de Lisboa traça estratégias para ser um destino final para brasileiros, e não apenas como uma rota de passagem para outros países da Europa. Nesta esteira, conforme a diretora executiva da Associação de Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, o Brasil é um mercado de alto potencial. “É certo que a nossa proximidade linguística e cultural facilita a escolha, mas o que hoje torna Lisboa particularmente relevante é a forma como se posiciona internacionalmente: um destino europeu dinâmico, com uma oferta cultural diversificada com infraestruturas de qualidade, ou seja, um ecossistema turístico diversificado. Lisboa oferece ao visitante brasileiro o acesso ao patrimônio histórico e à tradição, mas também a oportunidade de participar num destino em transformação, inovador, aberto ao mundo e que valoriza a autenticidade das suas comunidades”, considera a diretora executiva da ATL.
Apesar do número de turistas brasileiros ter sofrido uma queda de 2,8% de janeiro a julho de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior, o Brasil segue como um mercado-chave para a capital portuguesa. “O número de turistas brasileiros permanece robusto. Entre janeiro e julho de 2025, registaram-se 735 mil dormidas de visitantes brasileiros na Região de Lisboa, um decréscimo de 5,2% face ao mesmo período de 2024. No entanto, o número de hóspedes – cerca de 314 mil – caiu apenas 2,8%, com uma duração média da estadia ligeiramente mais curta. Este é um fenômeno que se verifica também em outras capitais europeias, sem que exista uma tendência única. A nossa estratégia para o Brasil é clara: reforçar a conectividade aérea, diversificar a promoção com foco em cultura, enoturismo e lifestyle, bem como criar argumentos que incentivem estadias mais longas, distribuídas ao longo de todo o ano”, elenca Paula.
Uma das estratégias para atrair turistas o ano inteiro, e não apenas durante a alta temporada de verão, que leva muitos visitantes às praias do entorno de Lisboa, é a aposta no segmento de eventos corporativos. Os encontros são capazes de levar para a cidade públicos diversos, além de possibilitar a permanência mais longa, agregando lazer a uma viagem de trabalho. “Lisboa consolidou-se como um dos principais destinos mundiais para congressos e reuniões. Em 2024, ocupamos o segundo lugar do ranking da ICCA (International Congress and Convention Association), com 153 eventos internacionais. No mesmo ano, foram realizados na cidade mais de 2,1 mil encontros profissionais, reunindo pelo menos 376 mil participantes. Esta performance resulta de uma política consistente: investir em infraestruturas modernas, apoiar a captação de eventos de referência e articular o trabalho do Convention Bureau com a rede de parceiros locais. Lisboa tem hoje uma oferta altamente competitiva neste segmento, tanto no plano europeu como global”, afirma a diretora executiva da ATL.
Do pastel de nata ao bacalhau, gastronomia portuguesa também é um atrativo turístico
A gastronomia é um dos principais destaques quando se fala em atrativos turísticos de Portugal. Conhecida pelo uso de frutos do mar, a culinária portuguesa é regada a bons azeites de oliva. Em 2024, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa de Portugal, a produção chegou a 180 mil toneladas, o que representa a segunda maior já registrada na história. O bacalhau é outro insumo típico dos pratos portugueses, embora, curiosamente, não seja pescado em Portugal. Isso porque o peixe é originário de águas frias, sendo importado de países como Noruega, Islândia e Rússia. De toda forma, fato é que incluir a gastronomia no roteiro é imperdível para turistas e representa um importante braço econômico para o país.
Conforme a diretora-executiva da ATL, a gastronomia tem um importante papel na preservação da história. “A gastronomia é uma dimensão central da experiência em Lisboa. Gera valor econômico, mas sobretudo transporta identidade. A nossa prioridade é dupla: preservar os estabelecimentos históricos, que fazem parte do patrimônio imaterial da cidade, e, ao mesmo tempo, estimular a criatividade gastronômica que projeta Lisboa como destino contemporâneo. Esse equilíbrio garante diversidade e sustentabilidade ao mercado.” A cidade reúne opções para diferentes estilos e bolsos, das que focam na tradição às que propõem uma nova interpretação de clássicos portugueses.
Às margens do rio Tejo, no Cais Sodré, o restaurante Monte Mar serve, há 35 anos, um prato clássico: filetes de pescada com arroz de berbigão e molho tártaro. O cardápio do espaço carrega referências à cidade e ao rio, que serve de vista para as mesas localizadas em uma extensa varanda. Outro clássico servido no espaço é a sapateira, um tipo de caranguejo grande servido cozido e desfiado na casca. Ainda entre as entradas típicas, está o queijo de Azeitão, queijo de ovelha portuguesa, oriundo da região de Azeitão, no distrito de Setúbal, que leva uma certificação protegida.
Próximo dali, no Mercado da Ribeira, encontra-se uma das referências contemporâneas da gastronomia lisboeta. O Time Out Market Lisboa, que foi criado em 2014 pela revista Time Out Portugal. O conceito está presente em diversas outras cidades do mundo, como Porto, também em Portugal, Nova York, Chicago, Boston, Montreal, Dubai, Cidade do Cabo, Barcelona e Budapeste. A proposta do espaço é oferecer uma gastronomia cosmopolita, embora, por lá, também seja possível encontrar clássicos portugueses, como a Mantegaria Silva, que opera há mais de 130 anos na cidade servindo queijos, presuntos, vinhos e conservas, e o Pinóquio, clássico que está desde 1982 de portas abertas. O Time Out Market Lisboa conta com 26 restaurantes, oito bares, uma escola de cozinha e um espaço de eventos – tudo isso em um ambiente moderno e amplo.
Da mesma forma, a modernidade é a aposta do Sud Lisboa Terrazza, restaurante que também opera às margens do Tejo, localizado entre o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) e o Padrão dos Descobrimentos. O ambiente contemporâneo propõe uma releitura sofisticada da gastronomia mediterrânea, com menu assinado pelo chef executivo Patrick Lefeuvre. Entre os destaques do cardápio estão o bacalhau assado com molho virgem e legumes verdes salteados, lombo de porco preto assado, molho de mostarda e cremoso de aipo e risoto caprese. Além do restaurante, o Sud conta com espaço para eventos, como casamentos, e uma piscina de borda infinita com vista para o rio Tejo.
Outro polo de gastronomia às margens do rio Tejo é o Parque das Nações. O espaço, que conta com ampla área verde e abriga o Oceanário de Lisboa e um teleférico, também reúne diversas operações gastronômicas. Entre elas, o Cantinho do Avillez, restaurante comandado pelo chef José Avillez, que possui duas estrelas Michelin em seu restaurante Belmonto, no Chiado. O espaço do Parque das Nações oferece uma gastronomia inspirada nas viagens do chef, oferecendo o clássico lombo de bacalhau e a vitela de comer com a colher. Entretanto, não são apenas os frutos do mar que caracterizam a gastronomia de Portugal. Os doces feitos à base de ovos, conhecidos como doces conventuais, são característicos do país e eixo de diversos negócios.
Drinks e operações noturnas são apostas
A gastronomia com foco na operação noturna também tem ganhado espaço em Lisboa, especialmente para conquistar um público que busca na cidade um turismo mais efervescente. Há diversos polos de bares e operações noturnas na capital portuguesa, como o Bairro Alto, conhecido reduto boêmio, o Cais Sodré, que além de restaurantes conta com bares e casas noturnas, o Chiado, entre outros. A Rua Cor de Rosa é uma pequena ruela que tem badalado a região do Cais Sodré. Com o chão pintado de cor de rosa e guarda-chuvas coloridos cobrindo o topo, a rua reúne diversos bares e operações noturnas. No passado, pela localização, era ponto de encontro de marinheiros que desembarcavam próximo dali.
Entre prédios históricos e negócios modernos, o passado e o presente convivem nas ruas de Lisboa. Revisitar a história da cidade observando o centro histórico de Lisboa de cima é a proposta do Rossio GastroBar, localizado no rooftop do Altis Avenida Hotel. O bar, que fica no sétimo andar, tem uma vista privilegiada para diversos pontos da cidade, como a praça do Rossio, Castelo de São Jorge e rio Tejo. No entanto, a vista não é o único diferencial. A coquetelaria, carro-chefe do espaço, é comandada pela bartender brasileira Flavi Andrade, eleita, em 2023, a Melhor Barmaid de Portugal pelo Lisbon Bar Show. A carta de drinks autorais chamada Eu gosto assim, Lisboa reúne diversas referências à cidade, como no drink Cacilheiro, que tem como base a tradicional Ginja Espinheira – clássico licor português – e faz referência às balsas que ligam Lisboa a Cacilhas.
Enoturismo incrementa visitação no entorno da capital
Ao falar em vinhos portugueses, pensa-se logo no clássico e encorpado vinho do Porto, mas o país como um todo tem na produção vitivinícola um importante ativo. Na região da capital não é diferente. De acordo com a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), em 2024 foram vendidas 69 milhões de garrafas, um recorde histórico para a região. “A região de Lisboa é uma das maiores áreas vitivinícolas do país, com cerca de 10 mil hectares certificados e mais de três mil viticultores. Esta dimensão traduz-se numa oferta diversificada e numa ligação estreita entre o território e a sua produção, o que confere competitividade e identidade própria aos vinhos da região“, afirma a diretora executiva da ATL, que destaca os diferenciais da bebida produzida no entorno da capital portuguesa.
“O fator distintivo dos vinhos de Lisboa é a sua diversidade “em curta distância”. O Atlântico confere frescura e acidez, os diferentes solos dão origem a perfis variados e a tradição vitivinícola garante qualidade e consistência. O resultado é um portfólio que vai desde brancos minerais a tintos estruturados, passando por vinhos históricos como os de Carcavelos e Colares. Este patrimônio vitivinícola constitui um argumento relevante também para o visitante internacional“, garante.
Para atender essa demanda turística, há diversas vinícolas que abrem as portas para os visitantes, oferecendo tours e degustações. Uma delas é a Quinta de Sant’Ana, atualmente comandada por Ann e James Frost. A propriedade familiar, que abriga uma antiga construção cercada de parreirais, data de 1633. Produzindo 30 mil litros de vinho por ano, o foco da propriedade está na qualidade das bebidas, que contam com 15 rótulos. Para isso, são adeptos da mínima intervenção na hora da produção, controlando apenas a temperatura. Por lá, é possível degustar os vinhos em piqueniques no campo. Os cerca de 40 hectares também são um destino romântico, já que a Quinta de Sant’Ana recebe mais de 80 casamentos por ano.
Uma cidade histórica com roteiro cultural em constante renovação
Como uma cidade histórica, Lisboa é um importante destino cultural da Europa. Caminhar pela cidade é como estar em um museu a céu aberto, com uma paisagem urbana composta por prédios históricos que contam a história do país. Ponto central, a Praça do Comércio – antes chamada de Terreiro do Paço – é um ótimo ponto de partida para o início de um roteiro cultural. Por lá, fica o Lisboa Story Centre, que conta a história da construção da cidade.
A entrada no museu é gratuita a partir da aquisição do Lisboa Card, produto desenvolvido pela ATL para fomentar a circulação de turistas pela cidade. Transporte de metrô, trens e ônibus ficam gratuitos com o cartão, que também oferece gratuidade na entrada de 52 museus, monumentos e atrações turísticas. O custo do cartão ocorre de acordo com as horas contratadas, sendo 31 € para 24 horas, 51 € para 48 horas e 62 € para 72 horas. Para crianças entre 4 e 15 anos, o valor fica 21€, 28 € e 35 € respectivamente.
“O Lisboa Card foi criado há 30 anos com o objetivo de simplificar a experiência de quem visita a cidade. Hoje, é um dos instrumentos mais eficazes para o turista: garante acesso a transportes públicos de forma ilimitada, entrada em vários monumentos e museus e descontos em parceiros culturais e de lazer. O Lisboa Card traduz bem a estratégia de Lisboa de oferecer conveniência, valor e integração da oferta cultural“, explica a diretora executiva da ATL sobre o produto, que garante acesso gratuito a pontos turísticos como o Castelo de São Jorge, Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos. Ainda na Praça do Comércio, outro ponto de acesso gratuito com o Lisboa Card é o Arco da Augusta, de onde se tem uma vista privilegiada para todos os cantos da cidade.
Além de contar com museus para diferentes interesses, o equipamento cultural da capital portuguesa está em renovação, ponto estratégico para garantir a recorrência de turistas. Entre as novidades, está o Centro Interpretativo Murais de Almada, nas Gares Marítimas, inaugurado em abril de 2025. O espaço contextualiza a história e execução dos painéis do artista Almada Negreiros, feitos para dois edifícios portuários – a Gare Marítima de Alcântara – desenhados pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro e construídos na década de 1940. Após as salas que contam a história da cidade na perspectiva da vida e obra do artista, os visitantes conseguem observar os grandes painéis que ocupam as salas com pés-direitos altos.
Caixa-forte guarda joias da coroa portuguesa
Outra atração recente é o Museu do Tesouro Real, inaugurado em 2022, no Palácio Nacional da Ajuda. O acervo de joias da coroa portuguesa está reunido dentro de uma imensa caixa-forte, que pode ser adentrada pelos visitantes. O espaço de três andares é ambientado com luz baixa, para dar ainda mais realce ao brilho das joias, que ficam em grandes vitrines. A coleção remonta a história das gerações da coroa portuguesa.
No espaço, os turistas conseguem observar diversas pepitas de ouro extraídas no Brasil, em estados como Minas Gerais e Goiás – deste último, é oriunda a segunda maior pepita de ouro do mundo. Com 20 kg, a pedra bruta compõe o acervo do Museu do Tesouro Real. Um diamante bruto de 135 quilates extraído em Minas Gerais também pode ser visto pelos turistas.
O museu conta, ainda, com itens como o manto real usado na aclamação de Dom João VI, no Rio de Janeiro, em 1817, além de moedas, medalhas, joias, insígnias régias, ofertas diplomáticas, itens de mesa e coleções particulares.
Ainda que com novidades, é impossível falar da tradicional cultura de Portugal sem mencionar o fado. O gênero musical português – reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco em 2011 – tem origem em Lisboa no século XIX e é caracterizado por canções sentimentais e melancólicas, geralmente cantadas por um único vocalista acompanhado por guitarra portuguesa e viola. O gênero foi consagrado por Amália Rodrigues e Carlos do Carmo.
Na cidade, há diversos locais onde é possível ver apresentações ao vivo, além da visitação no Museu do Fado, onde é contada a história do gênero. Um desses espaços é o Clube de Fado, em Alfama. O espaço une gastronomia típica portuguesa com apresentações de fadistas, que ocorrem durante o jantar. No menu, um dos destaques é o Bacalhau à Clube de Fado.
Arte contemporânea também está no roteiro de Lisboa
Embora seja um destino rico em história, a arte moderna e a arte contemporânea estão presentes em diferentes pontos da cidade. Em um palácio do século XVIII – onde funcionaram escolas e instituições de ensino -, fica o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (Macam). O espaço abre ao público a coleção de arte moderna portuguesa e arte contemporânea internacional que o colecionador Armando Martins iniciou em 1974 e que segue em desenvolvimento.
Com coleção fixa e mostras sazonais, o espaço também propõe uma união peculiar: um hotel cinco estrelas funciona dentro do museu. Ou seja, além das salas abertas para visitações, há um espaço exclusivo para hóspedes, com obras compondo a decoração de corredores e quartos.
E arte contemporânea não está apenas dentro de museus, está na rua também. Um dos pontos mais oxigenados da cidade mostra que a arte pode estar em paredes, painéis grafitados e em peças de design. O LxFactory foi inaugurado em 2008, transformando uma antiga zona industrial em um polo de arte e economia criativa. O espaço existe desde 1846, quando a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense, um dos mais importantes complexos fabris de Lisboa, instalou-se na região de Alcântara.
O complexo fabril foi ocupado posteriormente pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias, tipografia Anuário Comercial de Portugal e Gráfica Mirandela. Nos galpões, estão instaladas lojas dos mais diversos itens da economia criativa, como cerâmica, velas, acessórios, itens de moda e decoração, floricultura, além de diversas operações gastronômicas. No espaço que abrigava o maquinário onde eram impressos jornais diários, está a Ler Devagar, eleita pela revista 1000 Libraries como a sétima livraria-café mais bonita do mundo.
Refúgio longe da cidade grande é referência do surfe
Apesar da arquitetura imponente, a natureza é um grande ativo para o turismo na região de Lisboa, composta por praias que atraem muitos turistas, como as praias de Sintra e Cascais. Outro destino litorâneo da região é Ericeira, que, em 2011, recebeu o título de Reserva Mundial do Surf, a primeira na Europa e a segunda no mundo. No Brasil, a Guarda do Embaú, em Santa Catarina, carrega o selo, que tem como objetivo reconhecer a importância cultural do surfe para esses destinos, a fim de estimular a preservação ambiental dessas regiões.
Ericeira, que pertence ao município de Mafra, é um destino que oferece tranquilidade para os turistas, com possibilidade de trilhas pelos morros que conectam as praias ou visita ao Centro de Interpretação da Reserva Mundial de Surf da Ericeira, que fica no centro da pequena vila. Por lá, é possível entender a formação das ondas da região, as principais características ambientais da fauna e da flora e a relevância cultural do esporte. A gastronomia, claro, também pode estar na rota de quem visita Ericeira, que conta com restaurantes à beira-mar, que, claro, oferecem uma diversa oferta de pescados e frutos do mar.
*Isadora Jacoby viajou a convite da Associação de Turismo de Lisboa (ATL)
Fonte Oficial: https://www.jornaldocomercio.com/cadernos/empresas-e-negocios/2025/10/1223180-turismo-de-brasileiros-e-ativo-economico-para-lisboa.html