O desafio “Cyber Snipper Capture the Flag (CTF)” reuniu mais de 20 profissionais em três sessões práticas de simulação de ataques e defesas cibernéticas, utilizando a plataforma Google Threat Intelligence. O objetivo era demonstrar a importância das simulações práticas em um ambiente que reproduz situações reais de ataques cibernéticos.
O CTF desafiou os participantes a identificar vulnerabilidades e coletar “bandeiras” virtuais em cenários baseados em situações reais.
Segundo Daniel Tupinambá, Sócio e CISO na Deloitte, a proposta foi levar o aprendizado para além da teoria. “Acreditamos que a resiliência cibernética é construída na prática. Por isso, trouxemos o Cyber Snipper CTF para o centro do evento, demonstrando na prática a importância das simulações com a plataforma de inteligência cibernética do Google”, afirmou.
Os vencedores vieram tanto do Judiciário quanto da iniciativa privada, como Nubank e Uber. A iniciativa demonstrou a maturidade crescente do ecossistema de segurança cibernética no país, evidenciando que a integração entre diferentes setores fortalece a capacidade de defesa coletiva e amplia o aprendizado prático em ambientes simulados.
Durante o evento, também foi realizada uma operação pela plataforma de internet massiva de segurança que permitiu monitorar e proteger ativamente mais de 700 mil acessos, garantindo a integridade e confidencialidade dos dados de milhares de participantes.
A ação permitiu identificar vulnerabilidades em tempo real e demonstrar, de forma prática, os riscos associados a conexões não seguras. A iniciativa também serviu como um estudo de caso, mostrando a diferença entre um ambiente digital comum e uma rede gerida com protocolos de segurança adequados.
A colaboração entre setor público e privado foi um dos pilares da iniciativa, envolvendo troca de informações, defesa conjunta, monitoramento contínuo e simulações práticas de crises cibernéticas. As atividades permitiram demonstrar como antecipar ameaças antes que impactem operações, testar a resiliência organizacional e aplicar frameworks ágeis de detecção e neutralização de incidentes em tempo real.
Além desta ação, o ExpoJud 2025 contou com painéis, palestras, oficinas e exposições de cases institucionais, que promoveram a troca de experiências e o fortalecimento da cultura de inovação nos diversos segmentos da Justiça brasileira.Ademir Piccoli, advogado, ativista de inovação e CEO do J.Ex, reforçou que o propósito do evento é valorizar as instituições públicas e evidenciar o impacto positivo do trabalho desenvolvido pela Justiça em benefício do cidadão.
“O objetivo do congresso é mostrar o que as instituições de Justiça estão fazendo para melhorar a prestação de serviços para o cidadão”, pontuou Piccoli.
O congresso evidenciou que o setor não busca apenas ferramentas, mas parcerias capazes de compreender o contexto e os desafios específicos de cada instituição, que o fortalecimento da cibersegurança no sistema de Justiça passa pela capacitação contínua e pelo intercâmbio de experiências entre especialistas do setor público e privado.
Fonte: IT Comunicação Integrada
Fonte Oficial: https://www.contabeis.com.br/artigos/73519/ctf-de-ciberseguranca-simulacoes-praticas-fortalecem-defesas/