in

Radar Legislativo da Indústria – 13 a 17 de outubro

PANORAMA DA SEMANA

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Roma (participando de um evento promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO), caberá ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) abrir a programação preparatória para a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) em Brasília. A Pré-COP 30 será realizada nesta segunda (13) e terça-feira (14), reunindo ministros e negociadores do clima de 30 a 50 delegações internacionais. A Pré-COP 30 funciona como uma etapa de preparação para a conferência principal, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém (PA). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comparecerá na próxima terça-feira (14) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele participará de uma audiência pública, marcada para as 10h, que debaterá o projeto da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais (PL 1.087/25). O Congresso Nacional votará na quinta-feira (16) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano. A sessão conjunta também analisará o veto parcial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, de 2025), sancionada em agosto.

Como assegurar uma política industrial de longo prazo?

Como perenizar a política industrial no Brasil? Com essa pergunta, o Seminário sobre Políticas Industriais no Brasil e no Mundo, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciou, na quarta-feira (8), no palco Indústria – BNDES, do Festival Curicaca 2025, organizado pela ABDI.

Para Camila GramKow, diretora interina do Escritório da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) no Brasil, não há prosperidade sem um setor industrial competitivo. “Para uma política perene, é preciso uma gestão de transformações que seja mais inclusiva, tecnológica e inovadora”, completou.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Painel no Festival Curicaca 2025 debateu como construir uma política industrial perene e sustentável, essencial para competitividade e desenvolvimento do Brasil.

Segundo ela, a participação do Estado é fundamental nesse trabalho, exigindo: governança; diálogo social para pactos que transcendam governos; coalizões para suporte a políticas públicas em momentos de transição; além de medidas com capacidades técnicas, operativas, políticas e prospectivas.

Falta de visão é entrave para investimentos em ações sustentáveis

O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que a falta de visão sobre o desenvolvimento da indústria é um dos principais entraves aos investimentos em ações sustentáveis.

O ex-secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) afirmou que o Brasil possui grandes capacidades em biodiversidade, ciência e tecnologia, mas não tem um planejamento de longo prazo para que os setores produtivos possam se adaptar e crescer frente às mudanças climáticas e geopolíticas mundiais. “A Nova Indústria Brasil (NIB) é um grande resultado da retomada do crescimento da indústria no país, mas precisamos de uma visão de futuro e nós não temos segurança jurídica para a instituição de uma política industrial de Estado”, explicou.

Além disso, Rollemberg destacou a necessidade do investimento em educação e capacitação tecnológica para o desenvolvimento da indústria. “Fomentar a capacitação tecnológica para as novas economias e novas inovações também é importante. E os nossos jovens fazem parte desse projeto. Precisamos dar recursos e oportunidades para que eles trilhem o caminho do conhecimento”, concluiu.

Sobre a importância de investimento em capital humano, o diretor de Relações Institucionais da Embraer, Felipe Feliciano, ratificou a necessidade do Brasil em reter talentos para escalar tecnologia e garantir competitividade no mercado mundial de inovação.

“Para investir em profissionais qualificados, as políticas industriais precisam transcender governos, investir em capital humano, desenvolver habilidades e competências. Assim, é possível criar uma indústria competitiva e qualificada. Hoje, a Embraer não produz apenas aeronaves, nós geramos conhecimento”, ressaltou.

O diretor do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Bens de Consumo Não Duráveis e Semiduráveis do MDIC, Rafael Codeço, afirmou que perenizar a política industrial também integra as discussões do governo federal. Codeço ratificou que a própria NIB tem uma expectativa de 10 anos para apresentar os primeiros resultados, ou seja, ela vai perpassar por dois governos até a sua avaliação de impacto. “Trabalhamos para que os futuros engenheiros encontrem futuros empregos. Que eles fiquem no Brasil, que possamos reter esses talentos. Temos a plena convicção que a indústria transforma a vida das pessoas”, enfatizou.

“Tornar a política industrial uma política de Estado é um debate que permanece sendo um desafio há décadas. Quando revisitamos a história do país, sabemos que a política industrial é instável. Ela ainda não conseguiu ser consolidada como uma política de Estado, como aconteceu com o agronegócio. Portanto, essa discussão é muito sensível e continua sendo imprescindível ao setor produtivo”, destacou o presidente da ABDI, Ricardo Capelli, moderador do painel. 

O seminário é parte de uma estratégia de sensibilização sobre a importância da indústria para o crescimento econômico e o desenvolvimento social e inclusivo do país.

O superintendente de Política Industrial da CNI, Fabrício Silveira, explica que o objetivo do evento é ampliar o debate em busca da construção de uma política industrial perene e sustentável. “O que queremos com esse encontro é promover um intercâmbio de conhecimento com as experiências internacionais que demonstram que a perenidade e a consistência das estratégias industriais são essenciais à competitividade, à inovação e ao desenvolvimento sustentável”, destacou (com a Agência de Notícias CNI).

A retomada da Política Industrial e os caminhos para a sua perenização

O Especialista de políticas e indústria da CNI, Marcos Arcuri, defendeu que a promoção da mudança estrutural do setor industrial só será alcançada por meio de estratégias de médio e longo prazos envolvendo políticas públicas e sua coordenação com sociedade e setor produtivo. Marcos Arcuri participou de debate promovido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados, em oito de outubro. Arcuri citou declaração de Renato Grandmont, diretor de investimentos do Morgan Stanley, de que falta para o Brasil deslanchar, do seu ponto de vista, a adoção de uma política industrial de longo prazo e que isto poderia levar o país a se destacar com taxa de crescimento de 6%, 7%, 8% ao ano.

Com a fixação da política em lei, é possível ter programas e ações que sobrevivam ao ciclo político e apresentem resultados no médio e longo prazo. Isso é fundamental para a obtenção de políticas mais eficazes e que geram impacto. Ter diretrizes, prioridades, definição de agentes, instâncias de governança, os instrumentos, as fontes de recursos fixados em lei podem ajudar a orientação dos agentes financeiros, como o BNDES.

As diretrizes da política são o que orientam atualmente as aprovações dos agentes financiadores. Sem essas diretrizes, há poucas chances de coordenação dos agentes em torno de prioridades comuns. A previsibilidade de recursos e prioridades dos agentes financiadores é fator atrativo para empresas industriais e pode induzir investimentos estratégicos, pontuo Marcos Arcuri.

Após uma década sem uma política industrial consolidada e explícita, o Brasil conta, desde Janeiro de 2024, com o programa Nova Indústria Brasil (NIB), que merece regulamentação no nível de Lei, para propiciar segurança jurídica e previsibilidade aos investimentos privados.

A política industrial e demais ações de apoio ao desenvolvimento industrial são centrais para sustentar esse cenário positivo

Política industrial sustentável: chave para competitividade do Brasil

Para o economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Arbache, olhar para o passado não é a melhor solução para os rumos da política industrial. Além disso, comparações com grandes potências econômicas também são sensíveis e podem não ser a saída mais interessante quando o assunto é competitividade internacional. “Me diga quem você é (país) e eu te digo que tipo de política industrial você pode fazer. Se você possui mais ou menos acordos comerciais, se é desenvolvido ou não. Ou seja, a indústria não é apenas manufatura, estamos falando de um todo”, completou. O professor da UNB participou de um painel no Festival Curicaca 2025 que trouxe experiências internacionais que apontam a perenidade como o caminho para competitividade do Brasil.

Arbache explicou que o Brasil sempre produziu políticas industriais para o mercado interno e, segundo ele, para o enfrentamento dos novos desafios impostos pelas transformações climáticas e geopolíticas, buscar a competitividade internacionais requer ações em segurança alimentar, segurança energética e descarbonização.

O economista, criador do conceito powershoring, estratégia em que países e empresas escolhem instalar fábricas e centros produtivos em locais com oferta abundante, estável e limpa de energia, disse que o Brasil está pronto para a iniciativa e que essa pode ser a virada de chave da competitividade diversificando novos mercados, com o favorecimento de cadeias locais de valor, além de inserir o país em cadeias globais de produção.

“Falar de Política Industrial hoje não é o mesmo de falarmos de uma PI de 60 anos atrás. Vivemos com um novo cenário climático, geopolítico, tecnológico que não consegue abarcar planos do passado. É preciso políticas públicas que olhem para o futuro, para os novos mercados. Mesmo com excelentes intenções, nós ainda não estamos preparados para o futuro”, ressaltou.

Stefania Relva, diretora de transformação industrial do Instituto E+, salientou que o Brasil possui como ativo estratégico de enorme valor uma matriz elétrica majoritariamente limpa e renovável. No entanto, Relva apontou que a preocupação deve ser como será a sua expansão, já que é necessário planejamento e demanda de escala para projetos de longo prazo. Para isso, ela também destacou a necessidade do combate ao Custo Brasil. “O ecossistema precisa mudar. Portanto, o caminho é ter demanda de escala, articular políticas industriais modernas, a longo prazo e integrar iniciativas públicas e privadas, transformando as vantagens naturais em vantagens competitivas reais”. 

Segundo ela, se conseguirmos alinhar capital humano com infraestrutura e energia, condições de atrair investimentos, poderemos nos posicionar como líder global da nova economia verde, protagonizando a transição industrial. Saiba mais.

Comissão debate Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos

A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre transição energética e produção de hidrogênio verde promoverá, na próxima terça-feira (14), seminário para discutir a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, prevista no Projeto de Lei 2780/24.

O debate atende a pedido do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O parlamentar destaca que a criação dessa política nacional é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável e o cumprimento das metas do Acordo de Paris. “Um esforço conjunto para atingir os objetivos do Acordo de Paris significaria quadruplicar a demanda por insumos minerais para as tecnologias de energia renovável até 2040”, afirma.

Comissão pode votar projeto do Plano de Neoindustrialização e Soberania Nacional

Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados pode votar nesta terça (14) substitutivo apresentado pelo relator ao PL 1672/2025, que institui o Plano de Neoindustrialização e Soberania Nacional (PNSN), com o objetivo de promover o desenvolvimento, a modernização e a competitividade da indústria nacional em setores estratégicos para a soberania e o desenvolvimento econômico e social do País.

Segundo o substitutivo, são diretrizes do PNSN:

I – o adensamento das cadeias produtivas nacionais em

setores de alta e média-alta tecnologia;

II – o estímulo à inovação, e à pesquisa e ao desenvolvimento

de tecnologias críticas;

III – a transição para uma economia de baixo carbono e a

promoção da sustentabilidade na indústria;

IV – a redução da vulnerabilidade externa do Brasil no

provimento de bens e serviços essenciais;

V – o fortalecimento da base industrial de defesa e da

segurança energética nacional;

VI – a geração de empregos qualificados e o aumento da

produtividade e da competitividade da economia;

VII – a nacionalização da produção industrial do país.

Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial será atualizada, aponta debate na CCT

Presidida pelo senador Flávio Arns (PSB-PR), a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) discutiu na quarta-feira (8) as ações da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (Ebia) e os impactos da tecnologia na vida da população. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação informou que a estratégia será atualizada com novas metas e investimentos. Especialistas alertaram para o uso criminoso da IA e defenderam regras que garantam privacidade e segurança digital, além de políticas públicas alinhadas aos interesses da sociedade. Saiba mais.

_____________________________________________________________

Artigo

Conteúdo local é o que separa inovação de dependência

Por Samy Kopit, Analista de Inovação e Produtividade da ABDI

A relação entre governo e inovação tem sido objeto de debate intenso nas ciências econômicas, políticas e sociais. Em alguns momentos da história, o Estado se apresenta como protagonista de inovações disruptivas; em outros, como obstáculo estrutural que sufoca a criatividade e a velocidade necessárias ao desenvolvimento tecnológico. A pergunta central, portanto, é se o governo representa um parceiro indispensável (match) ou um entrave permanente (crash) para a inovação.

1. O Estado como catalisador histórico da inovação

Autores como Mariana Mazzucato (2013) demonstram que o Estado não apenas regula ou corrige falhas de mercado, mas é frequentemente o empreendedor de risco por excelência. O exemplo paradigmático é o Departamento de Defesa dos EUA (DARPA), que financiou tecnologias como a internet, o GPS e a base de muitos medicamentos de ponta. Sem a atuação estatal como investidor de longo prazo, tais inovações dificilmente teriam encontrado amparo exclusivo no mercado, movido pela lógica de retornos rápidos.

No Brasil, políticas como o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a FINEP e programas como a Lei de Informática ou o Rota 2030/MOVER funcionam como instrumentos de tentativa de “semear” inovação. Aqui, o governo e a inovação tendem ao match: o risco inicial é assumido publicamente, permitindo ao setor privado escalar soluções.

2. A face burocrática: inovação bloqueada.

No entanto, a mesma estrutura estatal que pode ser motor da inovação pode também ser seu maior bloqueio. A CEPAL, desde os escritos de Raúl Prebisch, já denunciava a dificuldade dos países periféricos em desenvolver trajetórias autônomas de inovação, em parte pela rigidez institucional e pelo curto-prazismo político. Exemplos concretos abundam: projetos interrompidos por mudança de governo, sem continuidade institucional; processos licitatórios engessados, incapazes de lidar com a velocidade da inovação digital; marcos regulatórios que chegam sempre “atrasados” frente às novas tecnologias, como se viu com a economia digital ou com a transição energética.

Nesses casos, temos um crash: a máquina pública transforma o que poderia ser impulso em inércia.

3. O dilema da regulação: estabilidade versus flexibilidade

O governo enfrenta um dilema estrutural: ao mesmo tempo em que precisa oferecer segurança jurídica e estabilidade regulatória, deve também ser flexível o suficiente para acompanhar transformações tecnológicas rápidas. Peter Evans (1995), em sua obra Embedded Autonomy, sugere que a saída está em Estados que conseguem ser “autônomos” (não capturados por interesses privados) e, ao mesmo tempo, “inseridos” (capazes de dialogar com os setores produtivos). O risco, quando esse equilíbrio não se atinge, é duplo: excesso de autonomia de uma tecnocracia afastada da realidade, impondo barreiras; e a captura por grupos de interesse, que bloqueiam a difusão ampla da inovação. Aqui, a tensão match/crash se torna um jogo de forças permanente.

4. Cooperação e visão de longo prazo: o caminho do “match” sustentável

Experiências internacionais, como os países nórdicos ou o modelo asiático (Coreia do Sul, Taiwan, Japão), mostram que é possível um match virtuoso entre Estado e inovação, desde que haja: políticas de longo prazo (planos industriais, missões nacionais, pactos estratégicos); investimento em ciência e tecnologia protegido de ciclos eleitorais; ambientes de experimentação regulatória, como os regulatory sandboxes; parcerias tripla hélice (governo–universidade–empresa) bem estruturadas.

No Brasil, tentativas recentes de programas de descarbonização, digitalização industrial e reciclagem veicular mostram que há espaço para essa convergência, ainda que marcada por disputas políticas e institucionais.

5. Conclusão

O dilema “governo versus inovação” não se resolve numa dicotomia simples. Não é nem sempre match, nem sempre crash. Trata-se de uma dialética permanente, em que o Estado pode ser simultaneamente indutor e obstáculo. Minha posição é que, no contexto brasileiro, a chance de match aumenta quando: o governo atua como estrategista de longo prazo, e não como executor improvisado; as políticas de inovação estão alinhadas a missões nacionais transformadoras (descarbonização, reindustrialização verde, soberania digital); há instituições blindadas contra volatilidade política, garantindo continuidade. Sem isso, prevalece o risco do crash, com fuga de cérebros, atraso tecnológico e dependência externa.

Falar em ecossistema de inovação sem conteúdo local pode ser uma ilusão. A criação da tecnologia deve vir acompanhada da produção e de empregos. É preciso transformar e incorporar o P&D nos processos de produção, e nas cadeias produtivas nacionais. Conteúdo local é o que separa inovação de dependência.

O exemplo dos metais raros é emblemático: temos esses recursos, essenciais para baterias e tecnologias digitais, mas seguimos exportando matéria-prima bruta e importando produtos de alto valor agregado. O mesmo raciocínio vale para a energia sustentável, em que somos naturalmente ricos, não basta gerar energia limpa, é necessário dominar a produção dos equipamentos e das tecnologias associadas, desenvolvendo também aplicações inovadoras para seu uso. O verdadeiro desafio é transformar recursos e conhecimento em cadeias produtivas nacionais que gerem empregos qualificados, tecnologia própria e soberania industrial.

Em última instância, a pergunta não é se o governo deve ou não participar da inovação. ele sempre participa. A questão é: será que ele escolherá ser catalisador ou obstáculo? O futuro da política industrial e tecnológica no Brasil dependerá da resposta a esse dilema.

__________________________

Radar Legislativo da indústria é uma publicação da Assessoria Legislativa da ABDI. Visa debater políticas públicas para o desenvolvimento industrial, além de divulgar a tramitação e a discussão de proposições e leis de interesse da agência, nos plenários e comissões das Casas Legislativas. Sugestões, artigos técnicos e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

Fonte Oficial: https://www.abdi.com.br/radar-legislativo-da-industria-13-a-17-de-outubro/

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

BC aprova aumento de capital em instituições ligadas ao Banco Master

Emirados Árabes Unidos traçam rumo audacioso para liderança global em IA, diz ministro Omar Sultan Al Olama em evento