in

Festival Curicaca debate fundos de impacto para impulsionar inovação industrial

O Festival Curicaca, apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Petrobras através da Lei de Incentivo Cultural, promoveu nesta terça-feira (7) o painel “Dinheiro inteligente: quais são os fundos de impacto e como atrair capital para a indústria inovadora?”, no Palco BNDES. O debate reuniu representantes de instituições públicas e privadas para discutir como o capital de impacto pode acelerar o desenvolvimento sustentável e tecnológico no Brasil.

O painel foi mediado por André Rauen, assessor técnico da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e contou com a participação de Ricardo Cifu (GEF Capital Partners), Igor Nazareth (Embrapii), William Respondovesk (Finep) e José Luis Gordon (BNDES).

Durante o encontro, os especialistas destacaram a necessidade de ampliar os mecanismos de financiamento à inovação, com foco em modelos que gerem retorno financeiro e impacto social e ambiental. O diretor da Embrapii, Igor Nazareth, classificou o momento atual como histórico, com demanda recorde por inovação. “Apesar dos desafios, o recurso não reembolsável tem sido essencial para mitigar entraves regulatórios e fomentar projetos inovadores”, afirmou.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

William Respondovesk apresentou os instrumentos da Finep voltados ao fortalecimento do ecossistema de inovação, especialmente para startups e indústrias emergentes.

O diretor do BNDES, José Luis Gordon, destacou a atuação do BNDES na economia verde e digital, destacando a relevância da Nova Indústria Brasil (NIB). Gordon ressaltou a agilidade da instituição para mitigar choques externos, citando o Plano Brasil Soberano. “Aprovamos em 16 dias R$ 600 milhões no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) do BNDES,” afirmou.

Ao final do debate, foi feita uma provocação comum a todos os participantes: a sugestão de uma única medida para destravar o acesso a capital de impacto no Brasil. A síntese final do painel reforçou que, sem capital de risco e de impacto com o direcionamento correto, a inovação industrial não consegue escalar no país.

O mediador, André Rauen (ABDI), concluiu o painel resumindo os pontos de convergência entre os participantes: “Chegamos à conclusão de que o país que quer ser inovador precisa de apoio público, como está tendo, e da paciência e capacidade das estatais para fazer a gestão desses recursos”. E finalizou: “Inovação precisa de financiamento em alto volume, como está sendo feito nesta gestão do Governo Federal.”

O Festival Curicaca

A primeira edição do Festival Curicaca — batizado em homenagem à ave símbolo do Cerrado, conhecida por anunciar mudanças no tempo — nasce com um propósito claro: reposicionar o Distrito Federal como o epicentro da inovação industrial brasileira.

Inspirado no modelo descentralizado do evento norte-americano South by Southwest (SXSW), o festival levará conteúdos e experiências para diversos pontos da capital, promovendo uma verdadeira imersão na criatividade, tecnologia e cultura.

Com expectativa de reunir 100 mil pessoas ao longo de cinco dias, a programação inclui circuitos de startups, experiências sensoriais, gastronomia, games, exposições e shows.

A curadoria do Festival Curicaca está organizada em 10 trilhas de conhecimento, alinhadas às 6 missões da Nova Indústria Brasil (NIB). Na Arena BRB, os participantes encontrarão um ecossistema vibrante de palcos temáticos, com centenas de painéis e especialistas renomados. Cada palco foi cuidadosamente pensado para provocar reflexões estratégicas e atuais sobre os rumos do Brasil. São eles:

Palco NIB Petrobras: O palco principal do evento reunirá keynotes internacionais e debates sobre o futuro do Brasil. Entre os confirmados estão Mariano Gomide (VTEX) e Verena Paccola (Forbes Under 30). Os temas incluem a estratégia da Nova Indústria Brasil, descarbonização, robótica e o potencial brasileiro no cinema e no turismo global.

Palco Futuro (Sebrae): Dedicado a explorar o impacto da revolução tecnológica no trabalho e na sociedade, contará com nomes como Samuraí Brito (Itaú) e Maria Paula (atriz e mestra em saúde mental). Inteligência artificial, novos modelos de educação e bem-estar digital estarão em pauta.

Palco Indústria (BNDES): Voltado para tecnologia, capital e narrativas que moldam o futuro industrial, com Mariana Vasconcelos (Agrosmart), Camila Achutti (Mastertech), Daniel Balaban (ONU), Nina Santos (Políticas Digitais) e Billy Nascimento (Forebrain). Fundos de impacto, mobilidade, liderança digital e combate à desinformação serão debatidos.

Palco Inovação (Finep): Espaço para cases de empresas e startups que transformam pesquisa em impacto real. Entre os nomes confirmados estão Luana Raposo (Biotech) e Juliane Blainski (ManejeBem).

Palco Petrobras Cultural: Voltado à força da cultura brasileira, com shows, espetáculos e experiências que celebram a diversidade artística e a economia criativa.

Além dos palcos, a estrutura contará com experiências imersivas para toda família, como uma cidade futurística, experimentações científicas, feiras, desafios de inovação com startups e ativações do setor produtivo de todo o Brasil.

O Festival Curicaca tem o patrocínio cultural da Petrobras por meio da Lei Rouanet e do Ministério da Cultura, além de parceiros como BNDES, Embratur, Embrapii, ABIMDE, CNI, Senai, Sebrae, CNI, Finep, Huawei, Embrapa, Universidade Católica de Brasília, IFB, UNB, P&D Brasil, Ministério da Fazenda, MEC e MDIC.

SOBRE ABDI

A ABDI é vinculada ao MDIC/Governo Federal e atua para fortalecer a indústria nacional, impulsionando a competitividade, inovação e sustentabilidade do setor produtivo.

SERVIÇO

Data: 7 a 11 de outubro de 2025
Local: Estádio Arena BRB e outros pontos de Brasília (DF). Acesso imprensa: Portão A.
Informações: www.abdi.com.br/curicaca
Assessoria de imprensa[email protected] 
Credenciamento: https://forms.office.com/r/y9pevZvy9b
Ingressos gratuitos no app “Festival Curicaca” ou pelo site: www.abdi.com.br/curicaca.

Fonte Oficial: https://www.abdi.com.br/festival-curicaca-debate-fundos-de-impacto-para-impulsionar-inovacao-industrial/

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

CE debate os 50 anos do ensino superior em cooperativismo no Brasil