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Pix + Duplicata Escriturada: o futuro dos pagamentos B2B já começou

O mercado de pagamentos no Brasil está em plena revolução. Se antes a conversa era quase sempre sobre o consumidor final, agora o B2B começa a ganhar os holofotes. Só em 2024, foram movimentados R$ 116,8 trilhões em mais de 138 bilhões de transações, segundo o Banco Central. Um número que mostra a força do setor e como a inovação, junto da regulação, vem acelerando essa transformação.

O Pix é um grande protagonista dessa história. Com R$ 26,5 trilhões movimentados e responsável por 46% das transações no país, ele deixou de ser novidade para virar parte do dia a dia de pessoas e empresas. E o que chama atenção é que com a expansão de suas funcionalidades (Pix Automático, Pix Garantido, Pix Internacional) ocorre uma ampliação do espaço de serviços instantâneos no mundo corporativo, que sempre foram mais pragmáticos e lentos.

Mas não dá para esquecer dos instrumentos tradicionais. Boletos, TEDs e transferências ainda respondem por um volume gigantesco — R$ 77,6 trilhões. Eles seguem sendo base de muitas operações empresariais, especialmente as de maior valor. Nesse ponto, a duplicata escritural chega como um reforço poderoso: reduz custos, dá mais transparência e fortalece a confiança no mercado de crédito.

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O interessante é perceber que não se trata de substituição, mas de soma. Enquanto o Pix acelera pagamentos e torna tudo mais acessível, a duplicata escritural traz segurança jurídica e padronização para o crédito corporativo. É como se cada peça desse quebra-cabeça estivesse sendo ajustada para criar uma infraestrutura muito mais sólida e moderna para empresas de todos os portes.

E os impactos são diretos. ERPs e plataformas passam a se integrar com registradoras e bancos de forma quase automática. Fornecedores ganham mais previsibilidade para antecipar recebíveis, distribuidores conseguem organizar melhor o fluxo de caixa e os FIDCs passam a operar com ativos muito mais líquidos. Tudo isso ajuda a criar um ambiente mais saudável e transparente para o ecossistema como um todo.

O Pix, por sua vez, já provou que não é apenas uma ferramenta de transferência de valores. Com as novas funcionalidades, ele se posiciona como um aliado de crédito, de garantia e até de internacionalização das empresas brasileiras. É um movimento que começa a transformar a maneira como os negócios enxergam os meios de pagamento: não mais como um custo, mas como uma estratégia.

O que veremos nos próximos anos é uma onda de adoção acelerada. Grandes e médias empresas puxam a fila, mas rapidamente as PMEs serão beneficiadas por soluções plug-and-play que simplificam esse processo. Isso significa mais competitividade, mais acesso ao crédito e menos burocracia — três pontos críticos para o crescimento dos negócios no Brasil.

No fim das contas, Pix e duplicata escritural não competem, eles se complementam. Um traz velocidade e inclusão; o outro, padronização e segurança. Juntos, pavimentam a próxima fase da revolução dos pagamentos B2B no país, criando um ecossistema financeiro muito mais ágil, confiável e pronto para o futuro.

Se o Pix mudou a forma como pessoas pagam e recebem, o que acontecerá quando essa lógica for totalmente incorporada ao dia a dia das empresas?


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Fonte Oficial: https://startupi.com.br/pix-duplicata-escriturada-pagamentos-b2b/

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