De quem é a COP30?

Desde quando Belém do Pará foi oficialmente anunciada como sede da 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30) da Organização das Nações Unidas (ONU), a cidade passa pelos escrutínios nacional e internacional. E as críticas sobre as condições da cidade para receber um evento desse porte só se acumulam. 

Às vésperas do evento, o que se tem nas ruas é uma população dividida entre o otimismo — com as oportunidades proporcionadas pelas mais de 50 mil pessoas esperadas — e o pragmatismo de quem vê obras de infraestrutura em evolução (embora lenta). Há, ainda, o anseio das vozes locais que buscam um espaço prometido, mas não totalmente garantido. É o que mostra a reportagem de capa “A Belém da COP”, da nova edição da Revista Problemas Brasileiros (set/out).

Meio ambiente e sustentabilidade também é o tema da entrevista desta edição, com Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e conselheira consultiva internacional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Para ela, a agenda climática não tem fronteiras, já que nos últimos dez anos a pauta chegou ao centro das discussões dos principais blocos econômicos e políticos do mundo. Izabella acredita que o avanço para um desenvolvimento sustentável só virá com real interlocução e compromissos assumidos pela sociedade como um todo — governos, setor produtivo e população. 

Brasil improdutivo

O número de brasileiros que concluíram o ensino superior quase triplicou nos últimos 20 anos. Contudo, essa alta nos diplomas não trouxe consigo a expansão proporcional esperada para a produtividade. Embora a educação seja item fundamental no ganho de eficiência e competitividade, há muitos outros fatores interligados, num nó que acaba por segurar o crescimento econômico e o desenvolvimento. Saiba mais como esse nó se ata e pode ser desfeito na reportagem “Produtividade: uma equação complexa”. 

Mesa posta

O que o brasileiro coloca no prato é tema de dois conteúdos na nova edição na PB. Na reportagem “Desigualdade no prato” apresenta os conceitos de desertos e pântanos alimentares, regiões das cidades escassas em oferta de alimentos saudáveis e fartas em ultraprocessados. Dados do Ministério do Desenvolvimento Social mostram que, em 15 capitais brasileiras, 25% dos habitantes vivem em desertos alimentares.

E na editoria 7 perguntas o epidemiologista Carlos Monteiro — criador do conceito de ultraprocessado e eleito pelo The Washington Post como uma das 50 personalidades que mais influenciarão a sociedade em 2025 — fala sobre as ações necessárias para que a população consuma mais alimentos de verdade, como medidas de conscientização e a importância da alimentação ser abordada sob as ópticas da equidade de gênero, da vida doméstica e da justiça social.

Página infeliz da História

Em 25 de outubro de 1975, um sábado, o jornalista Vladimir Herzog apresentou-se, às 8 horas, ao Destacamento de Operações de Informação do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do II Exército, na capital paulista. O desfecho trágico marcou a história da repressão da ditadura brasileira, no período conhecido como anos de chumbo, como mostra o texto “50 anos sem Vlado”.

CONFIRA ESSAS REPORTAGENS E MUITO MAIS NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO #487 DA REVISTA PB, DISPONÍVEL AQUI.

Matéria originalmente publicada no site da Revista Problemas Brasileiros, uma realização da Federação.

A FecomercioSP acredita que a informação aprofundada é um instrumento fundamental de qualificação do debate público sobre assuntos importantes não só para a classe empresarial, mas para toda a sociedade. É neste sentido que a entidade publica, bimestralmente, a Revista Problemas Brasileiros.