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Data & AI Hub da Oracle quer ajudar startups a gerar receita, ganhar clientela e internacionalizar em 2025

A Oracle decidiu centralizar esforços em startups do seu ecossistema, e não foi criando um laboratório fechado ou um espaço físico. A aposta da companhia foi justamente no oposto: abrir as portas e criar pontes entre quem desenvolve soluções e quem precisa aplicá-las no dia a dia. Assim nasceu o Data & AI Hub, iniciativa liderada por Marcelle Paiva, VP de Data & AI HUB para a Oracle América Latina.

O movimento vem em um momento em que a adoção de IA por grandes empresas ainda é lenta, mas as startups aceleram no desenvolvimento de soluções. “Nós precisávamos organizar um hub, porque, se precisamos realmente democratizar a IA por todas as áreas de negócio, por todo o tamanho da empresa, internamente, todos precisam saber se posicionar, falar e ajudar os clientes nesta jornada”, explica Paiva.

Na prática, o AI Hub funciona como uma curadoria: a Oracle identifica startups com soluções maduras, oferece infraestrutura de nuvem e GPUs para desenvolvimento e conecta essas empresas a clientes enterprise. Mais do que suporte técnico, a proposta é apoiar no go-to-market, geração de receita e expansão internacional.

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Sofya, NeoSpace e WideLabs já vêem benefícios de estar no Data & AI Hub

Um exemplo é a Sofya, startup que criou uma ferramenta de transcrição de voz para o setor de saúde, e conta com o Hospital Albert Einstein como cliente. Com o apoio do hub, a solução ganhou novos mercados, como telecomunicações. 

“A nossa proposta é ir além dos créditos, porque isso é comum no mercado de nuvem e de inteligência artificial. Nesse setor, as empresas de tecnologia oferecem muitos créditos para as startups, que desenvolvem suas soluções. Mas, depois de pronta, essa solução precisa de algo mais: precisa de clientes, precisa de receita. Foi aí que entendemos que isso era mais poderoso. E, como a inteligência artificial trabalha em ecossistema, todas as empresas hoje funcionam como grandes plataformas”, destaca a VP.

Hoje, o hub já reúne cerca de 30 parceiros, com soluções expostas no Innovation Center da Oracle, em São Paulo. A ideia, segundo Marcelle, é escalar: a meta é buscar centenas de startups brasileiras para compor o ecossistema da companhia. E isso não se limita ao Brasil. Em setembro, a Oracle levará 25 startups nacionais ao Vale do Silício, junto com clientes corporativos e investidores, para acelerar a internacionalização.

O diferencial da Oracle em relação a outros programas é a ênfase em negócios. Enquanto outras iniciativas são mais voltadas a testes e desenvolvimento tecnológico, o hub se posiciona como ponte de geração de valor entre startups e grandes empresas. Outro trunfo é a flexibilidade: a Oracle opera em ambiente multi-cloud e é agnóstica em relação a modelos de IA. “A grande vantagem da Oracle é ser multi-cloud e trabalhar de forma agnóstica em relação aos modelos de IA. Assim, conseguimos colocar o cliente no centro e oferecer o que traz o melhor ROI”, afirma Marcelle.

Essa abertura tem trazido resultados visíveis. Startups apoiadas pela Oracle já apareceram em earnings calls da empresa, casos da NeoSpace, que desenvolveu um modelo SLM para o mercado financeiro, e da WideLabs, com foco em soberania de IA. Além da visibilidade, essas conexões representam também um ganho estratégico para a própria Oracle, que amplia o consumo da sua infraestrutura e fortalece a rede de clientes.

“O foco é sempre ajudar a escalar, seja local ou globalmente”, resume Marcelle.


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Fonte Oficial: https://startupi.com.br/data-ai-hub-oracle-startups-receita/

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