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Brasil Mais Produtivo ultrapassa 30 mil MPMEs industriais engajadas

O Brasil Mais Produtivo ultrapassou a marca de 30 mil micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais engajadas no programa menos de dois anos desde o lançamento de sua nova fase, em 2023. Até julho passado, a iniciativa coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) registrou o engajamento de 32.281 MPMEs industriais interessadas em receber os benefícios oferecidos por ele.

Lançada em novembro de 2023, a nova fase do Brasil Mais Produtivo é executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com parceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em sua execução e suporte técnico e operacional, o programa tem a meta de alcançar 200 mil engajamentos até 2027.

Além dos 15,4% da meta alcançados até agora, o total de engajamentos confirma os grupos que predominam entre as empresas industriais participantes do programa, desde seu lançamento.

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A Indústria de Transformação lidera os segmentos que mais se engajaram (27.246), seguida por Construção (3.818), Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (348), Indústrias Extrativas (272) e Eletricidade e Gás (29), entre outros.

As adesões ao Brasil Mais Produtivo geraram, até julho, 21.919 atendimentos presenciais oferecidos às empresas industriais pelo programa. O número equivale a cerca de 23,57% da meta de 93 mil atendimentos até 2027.

Resultados expressivos

As orientações do Brasil Mais Produtivo aos micro, pequenos e médios empresários industriais se dão por meio de consultorias em eficiência energética e manufatura enxuta (Lean Manufacturing), entre outras assistências prestadas por técnicos do Senai que, em julho, efetuaram 12.589 atendimentos.

As ações, que representam 26,5% da meta, são realizadas em todo o país com foco na transformação digital dos negócios, na redução dos custos operacionais e no aumento da produtividade e do faturamento das empresas.

“Ao longo desses dois últimos anos, a gente já consegue observar vários resultados expressivos do programa”, observa a gerente da Unidade de Transformação Digital da ABDI, Adryelle Pedrosa.

Alcançados igualmente com auxílio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), também parceiros do programa, os resultados mencionados por Adryelle são fruto de atendimentos que incluem o acompanhamento de desempenho das empresas assistidas.

Graças a eles, as MPMEs industriais participantes observaram, em julho, um aumento médio acumulado de 27,83% na produtividade. Entre as que recebem atendimentos de eficiência energética, a redução média no custo do consumo de energia foi de 19,56%.

“Isso, no final do dia, significa que essas empresas estão economizando mais, reduzindo seus custos, aumentando a sua lucratividade e faturamento, que são objetivos finais do programa, também”, aponta Adryelle.

Aumento de produtividade

O proprietário da empresa de móveis sob medida LC7 Ambientes, Luis Carlos do Nascimento, integra a lista dos participantes do Brasil Mais Produtivo que viram seus negócios crescerem após o engajamento no programa. Além do atendimento recebido do Senai, Nascimento contou com o acompanhamento técnico do programa.

Em um deles, o empresário do Distrito Federal tratou com especialistas do Senai e do MDIC da ampliação da produtividade de seu negócio sem a necessidade de aumentar o espaço da empresa.

“Eu consegui basicamente dobrar o faturamento com o mesmo espaço”, revelou. “O Brasil mais produtivo foi muito importante nisso, porque eu estava pensando que só quando eu tivesse um espaço maior eu conseguiria faturar mais.”      

A orientação do programa, lembrou Nascimento, apontou correções necessárias que não diziam respeito à área da empresa. “Depois que a gente ajusta e minimiza os gargalos da produção, a gente identifica que no mesmo espaço, com a mesma equipe, eu consigo produzir muito mais com a equipe trabalhando basicamente menos”, observou.

“Então, é basicamente uma mágica quando você para, pensa e trabalha da forma correta.”

Graças à ‘mágica’ que dobrou seu faturamento, Nascimento deu mais um passo à frente: aumentou, também, sua equipe.

Eficiência energética

Na Paraíba, a racionalização do uso de energia elétrica foi o ganho de Max Agra, proprietário da Pneumax, em Campina Grande. Com o auxílio do programa, as atividades de recapagem de pneus da empresa industrial atingiram uma redução de quase um quarto no consumo de energia.

“Depois que entramos no Brasil Mais Produtivo, fizemos o programa de eficiência energética. Após sua conclusão, tivemos uma redução de 24% no consumo de energia”, comemorou, antes de assumir a facilidade de adesão à iniciativa. “É um programa extremamente viável e que está muito acessível por meio das plataformas e redes sociais”.

A eficiência energética alcançada pelo empresário supera a redução média de consumo acumulada e registrada pelo programa entre as MPMEs industriais, de 19,56%.

Atendimentos

Assim como no engajamento ao programa, a Indústria de Transformação liderou as demandas de atendimento por setor (11.356) em julho, acompanhada por Construção (546), Indústrias Extrativas (112), empresas de Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação (97) e de Eletricidade e Gás (1).       

As consultorias do Senai voltadas às micro e pequenas empresas (MPEs) industriais encerraram o mês como as atividades com melhor desempenho entre as metas do Brasil Mais Produtivo – das 30 mil MPEs que o programa planeja atender até 2027, 40,9% foram beneficiadas.

A Região Sudeste concentra a maior quantidade de empresas que se vincularam ao programa, com números que se aproximam da metade – 43,83% dos engajamentos e 49,26% dos atendimentos –, seguida pelas regiões Sul (20,71% e 22,22%), Nordeste (16,69% e 14,97%), Centro Oeste (9,8% e 9,41%) e Norte (5,97% e 4,14%).

Roadshows

O Brasil Mais Produtivo destina R$ 2,037 bilhões para atingir as metas de engajamento e atendimentos até 2027.

Com o objetivo de atrair mais MPMEs, o programa deu início, em 2024, a um calendário de roadshows destinado a divulgá-lo em todo o país. Realizados em cada estado e alinhados às diretrizes da Nova Indústria Brasil, os encontros são uma oportunidade para empresários locais conhecerem e se inscreverem no programa.

Em 2025, os roadshows já passaram por Campina Grande (PB), Manaus (AM), Teresina (PI) e Rondonópolis (MT). Os próximos encontros serão no Rio Grande do Norte, Bahia, Rio Grande do Sul; Maranhão; Espírito Santo; Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Fonte Oficial: https://www.abdi.com.br/brasil-mais-produtivo-ultrapassa-30-mil-mpmes-industriais-engajadas/

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