O conceito de MVP Produto Mínimo Viável nasceu no universo das startups, mas tem ganhado cada vez mais espaço no comércio e nos serviços como uma forma inteligente de testar ideias com agilidade e baixo custo. Na prática, trata-se de lançar uma versão simples de um produto ou serviço, focada no essencial, para validar se há demanda real antes de investir pesado.
Diferente de um produto finalizado, o MVP busca aprender com o cliente. O objetivo é colocar a ideia em funcionamento o quanto antes, observar o comportamento dos consumidores e ajustar com base em dados reais, e não em suposições.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, explica que “o MVP não precisa ser algo tecnológico ou complexo. Um comerciante pode, por exemplo, testar um novo prato com os clientes mais fiéis antes de colocá-lo no cardápio. Um prestador de serviço pode oferecer uma versão reduzida do atendimento a um grupo menor para entender se há interesse.”
No comércio, um MVP pode ser um lote piloto de um novo produto, vendido apenas em uma loja ou canal específico. Já nos serviços, pode ser um pacote simplificado, um teste gratuito ou uma pré-venda com oferta limitada.
O segredo está em começar pequeno, medir resultados e ouvir o cliente. Com isso, o empreendedor evita desperdício de recursos e ganha velocidade para fazer ajustes e melhorar o produto ou serviço com base no que o público realmente valoriza.
Ao adotar o conceito de MVP, negócios locais e tradicionais podem inovar de forma prática, validando novas ideias com segurança antes de escalá-las. Isso dá mais clareza sobre onde investir e aumenta as chances de sucesso no lançamento de novidades.