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DAS, DRE e DIRF: o que cada sigla significa para o pequeno empresário

No dia a dia de quem empreende, é comum esbarrar em siglas e obrigações fiscais que parecem complicadas à primeira vista. Entre as mais citadas estão DAS, DRE e DIRF — três termos que fazem parte da rotina de qualquer negócio formalizado, especialmente no regime do Simples Nacional. Entender o que cada uma dessas siglas representa é fundamental para manter a empresa regularizada, evitar multas e, principalmente, tomar decisões financeiras com mais segurança.

O DAS, Documento de Arrecadação do Simples Nacional, é a guia mensal de pagamento de impostos unificados para empresas enquadradas no Simples. Ele reúne tributos como ISS, ICMS, INSS patronal e outros, dependendo da atividade exercida. Para o pequeno empresário, é por meio do DAS que se mantém em dia com a Receita Federal de forma simplificada. O valor varia conforme o faturamento e o setor da empresa.

Já a DRE, ou Demonstração do Resultado do Exercício, é um relatório contábil que mostra se a empresa teve lucro ou prejuízo em um determinado período. Apesar de não ser uma obrigação fiscal mensal, a DRE é essencial para entender a saúde financeira do negócio. Nela aparecem informações como receitas, custos, despesas operacionais e o resultado final. Ela é muito útil para quem busca crédito, investidores ou apenas quer tomar decisões com base em dados concretos.

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A DIRF, Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, é uma obrigação acessória anual. Deve ser enviada pelas empresas que fizeram pagamentos com retenção de imposto, como salários de funcionários, pró-labore de sócios ou serviços de terceiros com retenção de IRRF. Mesmo empresas pequenas precisam entregá-la se tiverem feito esse tipo de retenção durante o ano.

Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, ressalta que muitos pequenos empresários negligenciam essas obrigações por falta de orientação. “Boa parte das autuações e problemas com o Fisco vem de descuidos com essas siglas. Quando o empreendedor entende o papel de cada uma, consegue se planejar melhor e até identificar oportunidades de ajuste ou economia”, explica. Ele lembra que contar com apoio contábil, mesmo em negócios menores, é um diferencial importante para manter o negócio saudável desde os primeiros passos.

No fim, mais do que decorar o significado das siglas, o ideal é incorporá-las à rotina do negócio como ferramentas de controle e organização. Elas não existem apenas para atender ao governo, mas para ajudar o próprio empreendedor a enxergar com clareza o desempenho da sua empresa.

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