Veja análise do Conselho do Comércio Atacadista da FecomercioSP para planejar seus próximos passos (Arte: TUTU)
O setor atacadista brasileiro começou o ano com o pé direito, registrando crescimento de 3,3% no faturamento de janeiro, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Contudo, nos meses seguintes, o ritmo de alta perdeu força: o acumulado entre janeiro e abril fechou com avanço de 1,7% em termos reais (descontada a inflação).
Apesar do avanço, fatores como inflação persistente, juros elevados e endividamento das famílias pesam no bolso do consumidor, limitando o consumo. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) na capital paulista, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o nível de inadimplência voltou a subir em maio, com 9,1% das pessoas lidando com dificuldades para honrar compromissos.
Outro ponto de alerta é o impacto direto da inflação sobre os custos operacionais e os reajustes salariais. As empresas que não conseguirem repassar esses aumentos ao público podem ver as margens encolher rapidamente.
Ainda assim, o mercado de trabalho no Atacado mostra fôlego. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam saldo positivo de mais de 8 mil novas vagas de janeiro a abril de 2025, com destaque para os segmentos de produtos de consumo não alimentar, máquinas e equipamentos e alimentos, bebidas e fumo.
‘Carta Setorial’ na mão
Frente a essas perspectivas, o empresário que mantiver o planejamento em dia, uma gestão de custos eficiente e atenção redobrada ao cenário macroeconômico terá mais chances de superar esse trimestre turbulento, sem abrir mão da competitividade.
Para apoiar a tomada de decisão com mais segurança, os especialistas do Conselho do Comércio Atacadista da FecomercioSP elaboraram recomendações relevantes para as atividades do setor. Clique aqui e acesse a publicação na íntegra.
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Fonte Oficial: https://www.fecomercio.com.br/noticia/atacado-inicia-2025-em-alta-mas-inflacao-e-juros-exigem-gestao-mais-estrategica