Para muitas empresas, especialmente as pequenas e médias, as dívidas fiscais podem se tornar um grande desafio, colocando em risco a continuidade do negócio. No entanto, renegociar essas dívidas é uma alternativa viável para manter as portas abertas, desde que feita de forma estratégica e consciente.
O primeiro passo é organizar todas as informações sobre os débitos, incluindo valores, tipos de tributos e órgãos envolvidos. Ter um panorama claro facilita a definição das prioridades e a escolha das melhores formas de negociação.
Atualmente, existem programas especiais de parcelamento e descontos oferecidos por governos federais, estaduais e municipais, que buscam estimular a regularização fiscal. Participar desses programas pode reduzir multas e juros, além de alongar o prazo para pagamento, tornando as parcelas mais acessíveis ao caixa da empresa.
É fundamental entrar em contato com a Receita Federal ou com a Secretaria da Fazenda do estado para entender as condições específicas e acompanhar as novidades nas legislações, que podem abrir oportunidades temporárias para negociação.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, ressalta que o diálogo transparente e o planejamento financeiro são essenciais nesse processo. “Negociar dívidas fiscais não é só buscar um acordo, mas mostrar que a empresa tem capacidade e vontade de se reorganizar. Isso traz confiança para os órgãos e evita medidas mais drásticas, como bloqueios e penhoras,” explica ele.
Outra recomendação é evitar a procrastinação. Quanto antes a empresa buscar regularizar suas pendências, maior é a chance de conseguir condições favoráveis e evitar a escalada dos débitos.
Também vale lembrar que, para algumas dívidas, a ajuda de um contador ou consultor especializado pode ser decisiva para estruturar uma proposta realista e compatível com a situação financeira do negócio.
Com atenção e estratégia, a renegociação das dívidas fiscais pode ser um caminho para a recuperação e sustentabilidade da empresa, sem que ela precise fechar suas atividades.