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Sem conseguir conter gastos, governo ameaça economia do País com mais impostos


Para a FecomercioSP, é fundamental que o Executivo assuma um compromisso maior de controlar gastos (Arte: TUTU)

Enquanto recua gradativamente sobre os aumentos no IOF anunciados há algumas semanas — muito por causa da forte pressão (necessária) do Congresso —, o governo tomou outra decisão que envolve elevar impostos em vez de cortar custos, ao querer instaurar uma cobrança fixa de 17,5% sobre títulos e fundos de renda fixa que, hoje, são progressivos. Se aprovada, começaria a valer em 2026. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a medida é claramente arbitrária e socialmente injusta.

O Brasil já convive com uma das cargas tributárias mais altas do planeta, que toma quase 35% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano. Ainda assim, o governo repetidamente promove aumentos dos impostos com o objetivo de manter o ritmo de despesas. Como a Entidade vem discutindo há bastante tempo, é fundamental que o Executivo assuma um compromisso maior de controlar gastos, já que, além das dúvidas que estes geram, há uma ameaça latente em médio e longo prazos.

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Todos esses elementos — IOF, cobrança sobre renda fixa, falta de correção da tabela do Imposto de Renda (IR), déficit da Previdência etc. — reforçam a percepção de que o governo procura desesperadamente novas receitas, em uma linha ascendente que, caso se mantenha desse jeito, levará o País ao colapso. É urgente que outra rota seja tomada: a de um ajuste fiscal sério, sólido e estruturado.

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Fonte Oficial: https://www.fecomercio.com.br/noticia/sem-conseguir-conter-gastos-governo-ameaca-economia-do-pais-com-mais-impostos

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