Nos últimos anos, os negócios de impacto social ganharam destaque por unir propósito e lucratividade de forma inovadora. Esses empreendimentos buscam resolver problemas sociais ou ambientais, ao mesmo tempo em que geram receita e sustentabilidade financeira. Mas como é possível fazer isso na prática?
O ponto de partida é identificar uma causa relevante que precise de soluções concretas — seja na educação, saúde, inclusão, meio ambiente ou combate à desigualdade. A partir daí, o empreendedor deve desenvolver um produto ou serviço que atenda essa demanda, pensando em modelos de negócio que viabilizem a operação sem depender exclusivamente de doações ou subsídios.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, comenta que “negócios de impacto social têm potencial para atrair consumidores conscientes, que valorizam empresas com compromisso ético. Além disso, eles conseguem abrir portas para investidores interessados em projetos que unem retorno financeiro e transformação social.”
Outro aspecto importante é medir o impacto gerado, com indicadores claros que mostrem os resultados positivos além do financeiro. Isso aumenta a credibilidade do negócio e fortalece a relação com clientes, parceiros e investidores.
Modelos como assinaturas, venda de produtos sustentáveis, prestação de serviços sociais ou parcerias com o poder público são formas comuns de monetização. A chave está em equilibrar o propósito com a gestão eficiente para garantir a viabilidade econômica.
Dessa forma, é possível criar negócios que, além de ajudar pessoas e comunidades, geram valor para seus donos e para a sociedade, demonstrando que lucrar e fazer o bem podem andar juntos.