Em 2025, os criadores de conteúdo têm à disposição uma gama ainda maior de formas para gerar receita, à medida que a economia digital continua a evoluir. As plataformas, antes centradas apenas na exibição de conteúdo, estão se transformando em hubs de monetização, oferecendo aos criadores múltiplas fontes de rendimento. O segredo para o sucesso será se adaptar rapidamente às mudanças nas preferências do público e aproveitar as novas tecnologias para diversificar as formas de ganhar dinheiro.
Uma das tendências mais fortes é a monetização por meio de assinaturas e conteúdo exclusivo. Plataformas como Patreon, Substack e OnlyFans permitiram que criadores construíssem uma base fiel de seguidores dispostos a pagar por conteúdo extra e benefícios exclusivos. Em 2025, espera-se que essa tendência se expanda, com mais plataformas oferecendo ferramentas sofisticadas para personalizar planos de assinatura, permitindo que os criadores ofereçam desde conteúdos especializados até experiências exclusivas, como encontros virtuais ou produtos físicos personalizados.
Outra tendência importante são as parcerias com marcas, mas com uma nova abordagem. Em vez de apenas patrocínios de vídeos ou postagens, a monetização por meio de colaborações a longo prazo, como o co-branding ou a criação de produtos próprios com a marca, está crescendo. Criadores estão se tornando parceiros estratégicos para as marcas, e as campanhas de marketing de influência estão se tornando mais integradas à narrativa do criador, criando uma relação mais autêntica com o público.
Marcos Soares, jornalista do VIP CEO, comenta que “em 2025, a monetização será mais fluida e diversificada. Criadores de conteúdo não vão depender mais de uma única fonte de renda. Quem entender as várias camadas de monetização — desde o patrocínio até a venda de produtos próprios ou experiências exclusivas — vai conseguir se destacar no mercado digital”. Ele também destaca que os criadores precisam pensar em termos de comunidade, não apenas de audiência. “Quem construir uma base fiel e engajada terá muito mais opções para gerar receita de maneira estável.”
As tecnologias emergentes, como a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR), também estão começando a impactar a forma como os criadores de conteúdo podem monetizar suas produções. Por exemplo, a criação de ambientes imersivos, shows ao vivo virtuais e experiências interativas com a audiência devem se tornar mais comuns. A venda de ingressos para eventos virtuais ou produtos dentro dessas plataformas, como acessórios digitais para avatares, está crescendo.
Além disso, a venda de conteúdos digitais, como NFTs (tokens não fungíveis), ainda deve ganhar mais força em 2025. Criadores podem explorar essa tecnologia para vender edições limitadas de obras digitais, desde vídeos até arte e música. O valor da exclusividade e da propriedade digital se tornou um atrativo significativo, e as novas gerações estão cada vez mais dispostas a investir em ativos digitais.