Com a evolução do comportamento do consumidor e o avanço das tecnologias digitais, a personalização deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência. Clientes esperam interações mais humanas, relevantes e alinhadas com suas preferências individuais — e as empresas que conseguem entregar isso saem na frente na corrida pela atenção e fidelidade.
Criar experiências personalizadas significa usar dados de forma estratégica para entender padrões de consumo, preferências e comportamentos, e a partir disso, oferecer produtos, comunicações e serviços sob medida. Desde o nome em um e-mail até sugestões inteligentes de compra com base no histórico, o objetivo é fazer o cliente sentir que aquela marca realmente o conhece.
Ferramentas de automação, inteligência artificial e CRM (gestão de relacionamento com o cliente) têm desempenhado papel fundamental nesse processo. Elas permitem segmentar públicos, criar jornadas de compra individualizadas e ajustar a linguagem conforme o perfil do consumidor — o que aumenta a taxa de conversão e o engajamento.
No entanto, a personalização não deve ser apenas tecnológica. Pequenos gestos também fazem diferença: lembrar do aniversário do cliente, oferecer um brinde relevante ou adaptar o atendimento de acordo com o estilo da pessoa. Essas ações constroem vínculos emocionais e tornam a experiência mais memorável.
Marcos Soares, CEO da VIP CEO, destaca que a personalização é uma forma de mostrar respeito. “O cliente quer se sentir visto, não só vendido. Quando você entende o momento que ele está vivendo e entrega algo que realmente faz sentido, a venda acontece de forma muito mais natural”, afirma.
Ele também ressalta que a personalização precisa ser autêntica. “Não adianta usar o nome do cliente no e-mail e, na prática, entregar um serviço genérico. As marcas que vão se destacar são aquelas que realmente escutam, adaptam e constroem uma jornada única para cada pessoa”, diz.