Edição ainda debate Reforma Tributária e o tratamento diferenciado às operações com energia elétrica (Arte: TUTU)
Em comparação com o mundo, o Brasil está em uma posição de vantagem em termos de transição energética, uma vez que emite menos de gases de efeito estufa. Além disso, atualmente, 90% da matriz elétrica nacional é limpa, gerada por água, sol e vento. “O mundo está muito distante disso. Nós temos uma riqueza natural que nos põe nessa condição. Nossa matriz é dois terços mais limpa do que a do resto do mundo”, afirma Wagner Ferreira, diretor jurídico e institucional da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
“O hidrogênio verde, que muito tem se falado, tem a sua base de geração na energia limpa — solar e eólica. Nós temos abundância disso, o Brasil tem sobra de energia até 2026”, pondera.
Em entrevista ao Mesacast Mercado & Perspectivas — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Ferreira comenta que, como atualmente há pontos de geração de energia nas casas e nas empresas, isso muda a configuração do sistema elétrico, de modo que este precisa ser reforçado para que a geração descentralizada integre o sistema de forma segura a todos.
“Esse é um dos desafios. Outro é o custo. Seja qual for a tecnologia aplicada no Brasil para a transição energética, precisa ser olhada do ponto de vista de como ajudará a economia do País, como atenderá à sociedade e como se financiará. Pela conta do consumidor, não dá mais”, esclarece. “Precisa haver preço justo. Não pode ser um valor impagável a alguns. Não adianta dar um benefício a alguns e criar um problema para outros.”
Veja ainda nesta entrevista:
– Reforma Tributária e o tratamento diferenciado às operações com energia elétrica;
– Reforma do Estado;
– mercado livre de energia.
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Fonte Oficial: FecomercioSP