Para a FecomercioSP, as empresas devem equacionar o capital de giro do negócio ao modelo de processo de produção
(Arte: TUTU)
O otimismo do empresariado na capital paulista subiu mais uma vez. Em setembro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) subiu 2,2% em relação a agosto, passando de 107,8 para 110,2 pontos. O melhor resultado segue sendo o registrado em janeiro, quando o ICEC chegou à casa dos 114 pontos.
No entendimento da Entidade, dentre os fatores que contribuíram para o aumento da confiança dos empresários estão a queda da inflação e a resiliência do mercado de trabalho, além da retomada da confiança do consumidor e das perspectivas mais otimistas em relação à redução da taxa Selic, agora em 12,75%.
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O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede o quanto os players do setor estão dispostos a injetar recursos nos negócios, cresceu timidamente em setembro, passando de 100,7 para 101,7 pontos. Já o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) apontou alta mais significativa: de 83,3 pontos, em agosto, para 86,9 pontos em setembro.
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, que mostra o crescimento do comércio, também obteve resultado positivo. Depois de dois meses registrando 106 pontos, o índice voltou a subir e passou para 107,2 pontos – alta de 1,2% em setembro. No entanto, apesar das altas dos índices, tanto o IEC quanto o ICEC sofreram queda significativa em relação a setembro do ano passado (-9,8% e -6,9%, respectivamente).
Já o Nível de Investimento das Empresas avançou 2,9% em setembro, passando de 92,4 para 95 pontos, mas também segue 7,7% menor na comparação anual.
Estoques
Por outro lado, os empresários estão mais satisfeitos quanto aos produtos estocados. O índice de Estoques (IE) avançou 3,1%, ao passar de 113,5 pontos, em agosto, para 117 pontos, em setembro. Em comparação a setembro do ano passado, o indicador subiu 4,9%.
A proporção dos empresários que relata estoques adequados segue maior do que os que relatam inadequação: 58,2% contra 41,3%, respectivamente. Esses números refletem o aumento na intenção de consumo, influenciado pelo melhor desempenho nas condições financeiras das famílias.
Para a FecomercioSP, as empresas devem equacionar o capital de giro do negócio ao modelo de processo de produção e vendas, com foco em investimento para aumentar a produtividade, especialmente nas receitas e nos custos. A Federação também ressalta a importância de reavaliar riscos, ajustar o cronograma de pagamentos e recebimentos, evitar contrair dívidas caras e manter o orçamento sob controle.
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Fonte Oficial: FecomercioSP