Marília Garcez, da InvestSP, falou do Plano Estadual de Energia (PEE) 2050 que conta com a transformação energética e a descarbonização como alguns dos pilares-base
(Arte: TUTU)
Empresas dos setores de comércio e serviços podem cooperar com o Plano Estadual de Energia (PEE) 2050 do governo estadual paulista, que conta com a transformação energética e a descarbonização como alguns dos pilares-base. A afirmação é de Marília Garcez, diretora de Projetos de Investimento da InvestSP, agência paulista de promoção de investimentos e competitividade, em reunião do Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) realizada na última sexta-feira (2).
O PEE, lançado no dia 19 de maio — que apresenta diretrizes para o incentivo a projetos de transição energética e para a redução de emissões de gases de efeito estufa — torna o Estado mais atrativo a investimentos sustentáveis, desde melhoria da eficiência energética de máquinas e equipamentos até descarbonização de diferentes setores da economia, em especial do transporte, com substituição do óleo diesel por gás natural, atenção ao biogás, entre outros.
“Estamos um passo à frente das economias mais desenvolvidas por termos uma matriz energética bastante renovável. Graças a esse avanço, nosso olhar é voltado, especialmente, para atingir o compromisso com as metas da campanha Race to Zero [Corrida para o Zero] para a neutralidade de carbono, fixando como horizonte o ano de 2050. Estamos desenhando a economia em setores e procurando a política pública mais adequada à descarbonização”, destacou Marília.
Nesse sentido, o Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP e a InvestSP concordaram em reunir propostas voltadas aos setores de comércio e/ou serviços. Marília reforçou que bons modelos podem ser replicados, beneficiando todo o setor. “Um único caso de sucesso implementado se torna algo a ser escalado, com projeto seguindo direto à Desenvolve SP, sem ao menos passar pela InvestSP”, afirmou.
Essa agilidade, na visão de Jorge Jamal Ayyad Badra, diretor do Centro do Comércio (Cecomércio), é uma necessidade. “A dinâmica deve ser rápida para o comerciante a fim de que ele tenha tempo de pôr projetos importantes em prática.”
Omar Abdul Assaf, presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS), ao contribuir para o debate, sugeriu que a InvestSP elabore linhas de crédito para “irrigar” o microempreendedor. “O empresário precisa de algumas ferramentas, como a concessão de crédito, para ajudar o comércio a gerar riqueza e emprego”, relatou.
Entre as opções para empresas de comércio e serviços de qualquer porte atuarem na descarbonização da economia, José Goldemberg, presidente do Conselho, avalia que a eficiência energética é um dos caminhos, provavelmente o melhor. “Há ainda muito a ser feito em prol da conservação da energia e nosso papel é levar essa orientação ao setor”.
Em breve
Na ocasião, ficou acertado que o Conselho de Sustentabilidade levará ao Governo do Estado de São Paulo as contribuições ao PEE e à InvestSP a serem feitas a partir da realidade e dos compromissos viáveis que o setor de comércio e serviços pode assumir.
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Fonte Oficial: FecomercioSP