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Aduaneiros buscam formas de facilitar o fluxo de mercadorias no Porto de Santos, diz Delegado da alfândega da Receita Federal na FecomercioSP – FecomercioSP


Rubens Medrano destacou que a FecomercioSP busca junto ao Poder Público facilitar a rotina de importadores e exportadores
(Arte: TUTU)

O Porto de Santos é tradicionalmente o principal porto do país em valores de cargas movimentadas, responsável historicamente por no mínimo 25% do comércio exterior brasileiro. Esse valioso papel exige da Receita Federal a modernização de processos para garantir agilidade no fluxo do comércio internacional, como enfatizou Richard Neubarth, Delegado da Alfândega da Receita Federal, na última segunda-feira (15), em reunião do Conselho de Relações Internacionais da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

No bate-papo juntamente aos empresários do setor, o convidado afirmou que entre os objetivos estratégicos do órgão estão oferecer maior segurança e agilidade no comércio exterior. “Atualmente, esses dois assuntos têm praticamente a mesma importância para a Receita Federal”, disse Neubarth.

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Rubens Torres Medrano, vice-presidente da Federação e presidente do Conselho, destacou que a FecomercioSP busca junto aos poderes públicos facilitar a rotina dos importadores e exportadores, assim como incentivar os pequenos empreendedores a ingressar no comércio internacional. “É de suma importância levar esse conhecimento para empresários que objetivam exportar ou importar, pois o comércio exterior abre um leque de oportunidades. E é de interesse da Federação aumentar o número de empresas que participam desses fluxos”, afirmou.

Segurança e agilidade

No quesito segurança, Neubarth lista o combate dos seguintes ilícitos aduaneiros que causam prejuízos aos exportadores e a imagem do Brasil:

*fraude comercial (concorrência desleal);
 *contrafação (entrada de produtos falsificados pelo porto);
 *tráfico de drogas;
 *lavagem de dinheiro;
 *contrabando de armas;
 *contrabando de bens sensíveis;
 *resíduos tóxicos, como descarte irregular de lixo no Brasil.

“O aduaneiro continua garantindo a segurança de forma ampla, seja combatendo a concorrência desleal, garantindo o recolhimento dos tributos e o cumprimento das obrigações acessórias, e combatendo a entrada de produtos nocivos a população. A agilidade também tem importância grande, pois o aduaneiro também coordena os intervenientes do comércio exterior porque cada hora da mercadoria parada no porto é um custo agregado a essa mercadoria que faz o País pais perder em competitividade”, afirmou Neubarth.

Algo que ajuda muito na verificação das cargas são os escâneres de contêineres. O custo é menor do que o da abertura de uma carga, gerando ganho em segurança e em agilidade por causa da acertada análise de imagens. “No começo, o custo dos escâneres foi questionado, mas, atualmente, outros países estão copiando o Brasil no escaneamento de carga em escala”, explicou Neubarth.

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Para saber mais sobre assuntos como este, conheça as ações do Conselho de Relações Internacionais da FecomercioSP.

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Fonte Oficial: FecomercioSP

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