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Mundo em ebulição exige políticas públicas voltadas para capacitação digital – FecomercioSP


Sérgio Sgobbi, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Brasscom
(Foto: Marcelo de Andrade)

As crises econômicas, guerras e avanços tecnológicos pressionam os países a buscar soluções para determinados problemas como o gap de mão de obra de profissionais qualificados em tecnologia da informação, assim com a correção do hiato digital – definido pelo Fórum Econômico Mundial (2017) como “a desigualdade nas possibilidades existentes de acesso à informação, ao conhecimento e à educação mediante tecnologias da informação e comunicação”.

As políticas públicas capazes de resolver essas questões foram levantadas no painel “Políticas públicas voltadas para capacitação por meio da aquisição de competências digitais”, durante o evento O Trabalho do Presente e do Futuro – Capacitação em Tecnologias Digitais, realizado na última sexta-feira (24), na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O evento foi organizado pelos conselhos de Emprego e Relações do Trabalho (CERT), presidido por José Pastore, e de Economia Digital e Inovação (CEDI), coordenado por Andriei Gutierrez, da FecomercioSP.

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“O mundo passa por ciclos econômicos e tecnológicos e, atualmente, vivemos em um desses processos mundiais de transformação. O questionamento do empresário deve ser ‘como consigo antecipar os movimentos’?”, diz Guilherme Mercês, diretor de Economia e Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Esse caminho, para Sérgio Sgobbi, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Brasscom, depende da reflexão de dois estágios que vão culminar na estratégia a ser usada para a transformação digital. “Devemos perguntar onde estamos e quais habilidades e competências devemos adotar para atingir esse objetivo. Isso sem esquecer de pensar em quanto tempo vamos precisar para essas mudanças.” Essa reflexão deve ser feita diante do cenário já inovador, no qual a ferramenta de pagamento PIX, por exemplo, alcançou 100 milhões de usuários em 10 meses no Brasil.

Sobre políticas públicas em andamento, Sgobbi lembra da aprovação no ano passado e sanção no atual governo do Plano Nacional de Educação Digital. “Essa ainda é uma carta de princípios e as instituições empresariais e as empresas têm que olhar para isso se querem trabalhadores aptos para desempenhar as funções e não só executores de funções”, alerta ele.

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Fonte Oficial: FecomercioSP

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