Gerente explica que, no futuro, a produção de café será mais regenerativa, isto é, “devolverá para a natureza mais do que se retira” (Arte: TUTU)
“Sempre que mencionamos ações de sustentabilidade e sociais, sabemos que estas sempre impactam o próximo, é a premissa básica. No entanto, agora, a agenda ESG traz reflexos aos negócios, de forma que precisamos ver os resultados positivos financeiramente”, afirma Taissara Martins, gerente de ESG de Cafés e Bebidas da Nestlé, no mais recente episódio do podcast Mercado & Perspectivas.
“Quando falamos de pessoas na agricultura, estamos falando de remuneração do próprio produtor e até da mão de obra. O pilar social disso passa pela responsabilidade de remuneração justa e pela garantia de que não haja nenhum tipo de trabalho análogo à escravidão e infantil. Traduzimos isso como a ‘rastreabilidade’. Quando sabemos de onde vem cada grão de café, conseguimos garantir que todos os pontos estejam em ordem em cada fazenda [produtiva]”, destaca Taissara.
No bate-papo, ela ainda comenta a jornada ESG na empresa e o trabalho envolvendo os diferentes pilares dessa agenda, além de investimentos em inovação, metas e tendências.
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Taissara também explica que, na Nestlé, o conjunto de padrões ambientais, sociais e de governança construído neste segmento específico abrange o trabalho de conectar várias pontas, partindo de uma cafeicultura mais reestruturada até a mobilização do consumidor a respeito de boas práticas – e dos efeitos do desperdício.
Para a companhia, no futuro, a produção de café será mais regenerativa, isto é, “devolverá para a natureza mais do que se retira”, trabalho fortalecido mediante ações de baixo carbono, uso racional da água, solo coberto e com variedades de grãos mais resistentes que utilizem menos fertilizantes químicos e mais adubos orgânicos.
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Fonte Oficial: FecomercioSP