Comprometimento com agenda ESG pressupõe algumas etapas dentro das empresas
(Arte/Tutu)
Independentemente do porte e do segmento de atuação, todas as empresas podem implementar ações que promovam a preservação do meio ambiente, a inclusão social e a adoção de práticas de gestão transparentes e eficientes. De todo modo, há um roteiro que pode facilitar o emprego da agenda ESG – sigla em inglês que condensa tais atividades.
Em reunião recente do Comitê ESG, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o head de Sustentabilidade e Gestão de Riscos da BRK Ambiental, Carlos Almiro, destacou que, tanto no cenário nacional como no internacional, nenhuma empresa pode se dizer resolvida quanto à adoção de práticas sustentáveis. “O que se tem, no máximo, é uma boa jornada”, frisou.
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Ainda assim, Almiro pontuou que há quatros passos fundamentais para a implementação contundente de uma agenda ESG em qualquer empresa.
Confira-os, a seguir.
1) Gestão alinhada ao ESG
Segundo Almiro, a alta direção e os gestores precisam estar alinhados e se mostrar verdadeiramente comprometidos com as ações ambientais, sociais e de governança. Isso faz com que o tema se propague pela organização.
2) Definição de uma jornada
A empresa precisa definir o que quer alcançar por meio do ESG, de modo que o engajamento em cada pilar que compõe o acrônimo possa variar conforme o momento do negócio.
3) Entendimento do nível de impacto da empresa
É importante que a empresa tenha em mente a sua influência no meio em que atua, o que inclui ramo de atividade, localização geográfica, público consumidor e peso sobre a economia. A dimensão destes fatores pode orientar a prática de ações sustentáveis.
4) Estabelecimento de metas vinculadas ao orçamento
Por fim, sem metas, os objetivos da agenda ESG tendem a ficar em segundo plano. Desta forma, Almiro indica que as empresas estabeleçam objetivos factíveis vinculados ao orçamento, pois as ações podem provocar impactos financeiros.
“Vivemos, nos últimos dois anos, uma onda ESG aos sobressaltos. Parece que vai, parece que não vai”, comentou Almiro. “Esperamos que o movimento atual seja perene”, destacou o head de Sustentabilidade e Gestão de Riscos da BRK Ambiental.
Na avaliação do presidente do Comitê ESG, Luiz Maia, modelos como o apresentado na reunião podem servir de guia para os negócios que ainda se veem sem saber por onde começar.
“Muitas empresas, especialmente as pequenas, precisam conhecer boas práticas e metodologias eficientes para mergulhar de vez na sustentabilidade”, afirmou Maia.
Fonte Oficial: FecomercioSP