E-book da FecomercioSP detalha Linhas de crédito do BNDES para pequenas empresas
(Arte: TUTU)
Foi prorrogada por mais 90 dias a redução a zero da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide em operações de crédito, conforme o Decreto 10.414/2020. Tal medida, que torna essas operações mais baratas, valerá até o dia 2 de outubro de 2020.
Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ampliar as linhas de crédito para capital de giro às micros, pequenas e médias empresas. Serão liberados mais R$ 5 bilhões em recursos para empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Esses negócios poderão solicitar até R$ 70 milhões por ano, com prazo de pagamento de até 60 meses e carência de até 24 meses. O período de vigência dessa linha, com essas condições, também foi ampliado: de 30 de setembro para 31 de dezembro de 2020.
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), toda iniciativa que busque facilitar o acesso ao crédito pelas micros, pequenas e médias empresas é bem-vinda. Confira o e-book produzido pela FecomercioSP, Linhas de crédito do BNDES para micros, pequenas e médias empresas, com mais detalhes sobre as linhas de crédito disponibilizadas pelo banco e sobre como ter acesso aos recursos.
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A Federação encaminhou diversos pedidos a órgãos públicos pela liberação de mais crédito, com aporte de recursos de fundos garantidores – ação essencial para evitar a falência das empresas e para acelerar o processo de retomada.
O BNDES anunciou a prorrogação em virtude do esgotamento dos R$ 5 bilhões previstos para essa linha, que entrou em vigor em março – uma das primeiras medidas do banco para o enfrentamento da crise provocada pela pandemia de covid-19. Segundo a instituição, já foram realizadas 16.318 operações com 15.094 empresas que empregam 372,8 mil pessoas, a um valor médio de R$ 318 mil solicitado por cada negócio.
Os setores de comércio e de serviços foram os principais beneficiados, tomando 79,7% dos recursos. Quase todo o restante foi para a indústria de transformação (19,5%).
Fonte Oficial: FecomercioSP