Sócia-diretora da Mapie, Tricia Levy, diz que os passageiros levam em consideração a segurança e confiança para viajar
(Arte: TUTU)
As empresas do setor de turismo amargaram perdas profundas desde o início da pandemia de covi-19. Isso porque a quarentena, o fechamento de aeroportos, e todo o medo que paira no mundo sobre o novo coronavírus impediram a realização das viagens que já estavam marcadas e o agendamento de outras.
No podcast FecomercioSP publicado nesta quarta-feira (15), a presidente do Conselho de Turismo da Entidade, Mariana Aldrigui, fala como a retomada do setor se dará. “Alguns estão apostando as fichas disponíveis agora no turismo regional, de curta duração. Ninguém aposta, nesse momento, pelo menos, em viagens de longa permanência ou de longa distância usando avião, mas naquela de carro, de até três noites. Toda a estratégia que mapeamos aponta para a abordagem de atração do turista regional, aquele que vai viajar uma distância curta e que pode, se precisar, voltar para casa rapidamente”, explica.
Saiba mais sobre o setor:
Turismo vai retroceder em cinco anos, aponta Mariana Aldrigui
Veto presidencial à redução de alíquota de IR sobre remessa ao exterior preocupa setor de turismo
Medida que disponibiliza R$ 5 bilhões ao turismo é positiva, mas entraves podem dificultar acesso pelas empresas
Mariana acredita na lentidão da retomada do turismo de negócios e aponta que o turismo de lazer vai depender da mensagem que o País passar. “Temos a impressão de que se todos forem cautelosos na adoção dos protocolos de segurança, as viagens vão retomar com certo volume que não era comum aqui no Estado de São Paulo porque quem antes viajava para o exterior e para outros estados vai ficar e vai começar a gastar o dinheiro dessa poupança que a acabou fazendo por três ou quatro meses sem sair de casa nos atrativos e equipamentos que temos próximos de nós.”
No podcast também foi entrevistada a sócia-diretora da Mapie, Tricia Neves Levy, que confirma o processo de reabertura dos destinos de lazer em detrimentos dos corporativos e diz que os passageiros agora levam em consideração a segurança e confiança para viajar. “Os viajantes querem saber quais são os procedimentos e protocolos para aumentar a segurança. Higiene e segurança passam a ser o novo mínimo esperado, mas isso não é diferencial. É importante que as empresas lembrem do produto, da experiência que está sendo oferecida”, destaca Tricia.
Ouça o podcast:
O conteúdo também está disponível no Spotify e no Apple Podcasts.
Fonte Oficial: FecomercioSP