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FecomercioSP vê como positiva a evolução da capital no plano de flexibilização e aguarda assinatura de novos protocolos – FecomercioSP

A não liberação imediata dos setores previstos para a fase amarela segue uma recomendação do Centro de Contingência do Estado de São Paulo
(Arte: TUTU)

A cidade de São Paulo evoluiu para a fase 3 (amarela) do plano de flexibilização do governo estadual, conforme anúncio feito nesta sexta-feira (26) pelo governo estadual. Apesar da mudança, salões de beleza e barbearias, bares e restaurantes terão de aguardar a análise da próxima semana sobre a epidemia na capital para saber se poderão retomar o atendimento presencial com restrições a partir do dia 6 de julho.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera positivo o encaminhamento do Plano São Paulo, permitindo ao comércio retornar gradualmente, o que demonstra uma grande evolução nos critérios de consciência da população, assim como o sucesso dos protocolos sanitários celebrados entre Poder Público e Entidades representantes do setor empresarial.

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Ainda assim, a Federação acredita que, a partir de agora, empresários, consumidores, entidades representativas e governo devem redobrar a atenção no cumprimento dos protocolos de distanciamento social e de higiene para evitar o aumento do contágio de covid-19. O não cumprimento de tais medidas pode elevar o contágio do vírus e levar a um novo fechamento das atividades.

As medidas condicionadas à abertura dos setores de comércio e serviços vão desde a implantação de regras que possibilitem o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas nos locais, até a limpeza de ambientes.

Protocolos
A não liberação imediata dos setores previstos para a fase amarela segue uma recomendação do Centro de Contingência do Estado de São Paulo. O prefeito Bruno Covas informou que nesse período irá conversar com os representantes dos setores que aguardam a assinatura dos protocolos e a confirmação para a reabertura.

Além da evolução de fase, foi anunciado que a cidade entrou no sexto período da quarentena, que vai de 29 de junho a 14 de julho. Isso significa que permanece a recomendação para que a população evite deslocamentos desnecessários, aglomerações e que usem máscaras.

Fase amarela
A quarentena se iniciou em 24 de março, nos 645 municípios do Estado, para conter o avanço do novo coronavírus. Desde então, a medida restritiva foi prorrogada com a permissão do funcionamento de atividades consideradas essenciais, como supermercados, padarias, açougues, farmácias e hospitais. Desde então, muitos estabelecimentos funcionam apenas com serviços de entrega delivery ou mediante compra sem sair do carro (drive-thru). Tais ações foram necessárias para impedir o fechamento de mais empresas.

A retomada gradativa das atividades consideradas não essenciais segue os critérios do calendário escalonado em cinco fases para diferentes regiões estaduais. O programa apresentado pelo governo do Estado flexibiliza as restrições nas cidades conforme a redução no número de novos casos de covid-19 e a taxa de ocupação nos leitos de UTI.

Nele, a capital começou na fase dois (laranja) – etapa que permite as aberturas de comércio e shopping centers, concessionárias, atividades imobiliárias e escritórios, com medidas restritivas. Entretanto, a reabertura dependia da autorização da prefeitura, após análise de protocolos setoriais.

A fase três prevê, além das mudanças na capacidade de público para 40%, o aumento de quatro para seis horas seguidas no horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, inclusive para as lojas de comércio de rua, abertos ao público desde o dia 10 de junho.

Na fase anterior, a laranja, a capacidade nos locais estava limitada a 20%, e o horário de funcionamento não devia extrapolar as quatro horas. Já o funcionamento de academias será liberado apenas na fase quatro, sendo que nenhuma região está apta para essa flexibilização, assim como para a fase cinco, que permite a abertura de teatros, cinemas e eventos que gerem aglomeração.

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A FecomercioSP tem usado diversos canais de informações para orientar o empresário sobre os protocolos sanitários e ressalta que a responsabilidade é de todos no dever de retomar a economia com segurança à saúde.

 

Fonte Oficial: FecomercioSP

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