Ferreira também lembra a mudança de comportamento no carrinho de compras desde o início da pandemia
(Arte: TUTU)
A pandemia do novo coronavírus impactou o setor de varejo farmacêutico, que teve de se adaptar a telemedicina, a venda de novos produtos e a mudança de comportamento do consumidor. No episódio da série Mercado & Perspectivas uma iniciativa da FecomercioSP, publicado nesta quarta-feira (24), o diretor comercial da Ultrafarma, Marcos Ferreira, fala da oportunidade que o avanço do e-commerce trouxe.
“As pessoas evitaram sair de casa por causa da quarentena, mas usaram o e-commerce e o número de pedidos triplicou a partir do final de março. Por causa disso, decidirmos tirar do papel o projeto do aplicativo Ultrafarma e essa plataforma tem sido bem aceita pelo público idoso que está aprendendo a usar a tecnologia”, diz Ferreira.
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Ferreira também lembra a mudança de comportamento no carrinho de compras desde o início da pandemia. Até o começo de abril, segundo ele, o medo da falta de produtos fez as pessoas comprarem os itens em maior quantidade para estocar em casa. Já na segunda quinzena de abril, a empresa identificou maior procura por vitaminas para o sistema imunológico e por itens como álcool em gel e máscaras. “Começamos a trabalhar com a venda de máscara na pandemia e já vendemos mais de 4 milhões desse produto até o momento”, comenta.
Apesar dos problemas causados pela pandemia em todo o País, Ferreira vê como positivo o uso do receituário eletrônico no Brasil – realidade há anos em outros países. “As pessoas passaram a conversar com o médico por vídeo chamada e a prescrição de medicamento agora é online, com QR code. As farmácias tiveram de se adaptar rapidamente para aceitar o receituário eletrônico.”
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Fonte Oficial: FecomercioSP