Lanzana também destaca a possibilidade do aumento da informalidade e da necessidade de o Poder Público criar medidas adicionais de estímulos à economia
(Arte: TUTU)
As estimativas para a economia brasileira nos próximos meses são desanimadoras devido aos impactos da pandemia do covid-19, bem como à incerteza da retomada do consumo. “Trabalhamos no conselho com a projeção de queda de 5% do PIB [Produto Interno Bruto], mas isso pode ser revisto porque não sabemos quanto tempo dura o isolamento e nem a pandemia”, diz o presidente do Conselho de Economia Empresarial e Política, Antonio Lanzana, em entrevista ao podcast FecomercioSP.
Além dos problemas atuais enfrentados pelas micros, pequenas e médias empresas como a falta de acesso ao crédito para capital de giro e financiamento da folha de pagamento, vale destacar a necessidade de obter dinheiro para pagar aluguel e comprar insumos. Esses problemas vão permanecer ao longo do ano, com o agravamento do comportamento do consumidor que estará mais cauteloso com os gastos.
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“O consumidor vai continuar receoso com a pandemia mesmo quando a quarentena acabar. Logo, a percepção de risco vai estar presente nas relações de consumo. Aliado a isso, a renda do consumidor já registra queda por causa do aumento no desemprego e da flexibilização de salários. Esse cenário indica que esse consumidor não vai querer fazer dívidas”, afirma Lanzana.
Na entrevista, o economista e presidente do Conselho de Economia Empresarial e Política também fala da possibilidade do aumento da informalidade e da necessidade de o Poder Público criar medidas adicionais de estímulos à economia.
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Fonte Oficial: FecomercioSP