Economia feita nas contas de eletricidade pode refletir no maior investimento em estoque e infraestrutura,por exemplo
(Arte: TUTU)
As contas de energia da Enel-São Paulo, antiga Eletropaulo, sofreram a partir de 4 de julho reajuste médio de 7,03%. Esse aumento acima da inflação que vai afetar mais de sete milhões de clientes da distribuidora ocorre no mesmo mês em que entra em vigor a ampliação do mercado livre de energia, que permite a celebração de contratos diretamente com os fornecedores de energia.
Desde 1º de julho, as empresas com carga igual ou superior a 2.500 quilowatts, atendidas em qualquer tensão, podem optar pela compra de energia elétrica de qualquer concessionária, permissionária ou autorizada de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). A Portaria n.º 514/2018 ainda prevê que o mercado livre será estendido a partir de 1º de janeiro de 2020 para aqueles com carga igual ou superior a 2.000 quilowatts.
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As alterações beneficiam as empresas que ainda não aderiram ao mercado livre de energia e os consumidores especiais, que atualmente compram nesse mercado exclusivamente de fontes incentivadas, como eólica, solar e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Para o Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) o aumento regular nas tarifas de energia, as bandeiras tarifárias e a alteração no mercado livre estimulam os empresários a repensar seus contratos de energia. A Entidade acredita que a economia mensal feita nas contas de eletricidade pode refletir no maior investimento em estoque, melhorias na infraestrutura e contratação de pessoal, por exemplo.
Fonte Oficial: FecomercioSP